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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A escolhida - Capítulo 9

A Escolhida


Capítulo 9 

Mariana: Uma Missão? - encarou-a.

Zayon: Sim Mariana - andou aproximando-se da menina. - Você passou a maior parte da sua vida como o centro das atenções de tudo e de todos. Não cabe dizer todas as suas `` façanhas `` mas creia, você já fez muitas pessoas sofrerem. - a garota rolou os olhos impaciente. - Não adianta me encarar desta maneira - desdenhou. - pois depois de hoje você terá que mudar por bem ou por bem, é claro, somos anjos, para nós não existe o mal. - riu. 

Mariana: Tá, tudo bem eu já entendi, agora que horas eu vou poder voltar? - apressou-se.

Dorotti: Calma, não se apresse, você terá de mostrar algo que realmente ame e terá que provar que isto é realmente verdadeiro para depois voltar e iniciar sua missão. - explicou.

Mariana: Mas isso é fácil. - suspirou. - eu me amo e isso é verdadeiro! - respondeu divertida.

Zayon: Não seja esnobe e egoísta, aqui não funciona! - advertiu a menina. - Um choque de realidade, é disso que você precisa. - estalou os dedos, apagando as luzes novamente.

A menina assustou-se quando sentiu suas mãos sendo tomadas, Dorotti e Zayon a guiavam até uma visão.

Zayon: Toque ali! - ordenou.

O filme que passava era doloroso, mostrava a família de Laly, após sua morte, Gás estava feliz, pela primeira vez em anos, Rochi assistia televisão com ele. Nico e Euge voltaram, andavam de mãos dadas pela rua, tomando sorvete, felizes. Seus pais haviam se acertado, já não brigavam mais e final Juan Pedro, Peter, estava radiante, não sentia mais falta dela, beijava uma menina alta e muito bonita por sinal.

Mariana: Quem é ela? - pediu autoritária.

Dorotti: Candela ou Cande. É alguém que fará muito bem a todos e principalmente a Peter, se você não conseguir provar que merece voltar. - Pela primeira vez doeu ver aquele que tanto a amava, junto com outra, tão feliz e tão satisfeito em viver.

Mariana: Eu já não faço mais diferença, eles se esqueceram de mim? - uma lágrima, era mesmo uma lágrima? - quando tocou a gota molhada e salgada assustou-se, nem ao menos lembrara como era chorar. - eu estou chorando. - observava os dois adimirada.

Zayon: Está chorando por se imaginar sem amor, sem atenção, por se imaginar sem vida... - prosseguiu, a garota com o coração dolorido falou.

Mariana: Eu tenho uma coisa que amo! - afirmou de cabeça baixa.

Dorotti: Repita! - ordenou fascinada.

Mariana: Há algo que eu amo! - gritou.

Zayon: Então diga. - olhava atento para a morena, que levantando a cabeça, ainda chorando disse.

Mariana: Eu amo Peter! - falou baixo. - Eu amo Peter! - alterou-se. - Eu amo Peter! - gritou com força.

De repente ela caiu em um buraco escuro, estava amedrontada. Ele era interminável e ela caia e caia. Tentava pedir ajuda mas não conseguia, tentava chamar por Zayon ou Dorotti mas não conseguia, até que sentiu incorporar algo, desesperou-se, sentiu os olhos marejados e com dificuldade conseguiu mecher os dedos, a sala iluminada ficou visível e sua voz já podia clamar atenção, suas pernas se movimentavam, sua respiração regulada a deixava mais tranquila, ela tinha voltado e apesar dele não saber, Peter era o motivo pela sua existência.

Mariana: Peter. - falou com dificuldade. - Peter...



`` Uma nova chance se instala, um novo recomeço se faz verdade, mas o amor é o mesmo de mil anos atrás, do presente, dos mil anos que ainda estão por vir, aquele que não acaba, é aquele que pode em um instante mudar alguém, acabar com alguém ou dar uma nova vida para alguém `

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