Capítulo 42
No dia seguinte,Lali aguardava diante da porta da casa de Euge e Nico
Euge atendeu, usando um vestido curto e um rabo-de-cavalo, com uma aparência radiante e jovial, espantosa para os seus 40 anos.
— Oi — cumprimentou Euge, com um sorriso irlandês cintilante.
— Oi. — Lali se sentia imatura e confusa, ávida pela sabedoria de Euge. — Nico não está em casa, está?
— Não, ele saiu com um grupo para uma excursão às colinas. Você queria falar com ele?
— Não, de fato, é com você que eu gostaria de conversar. É que eu pensei que seria melhor se estivéssemos sozinhas. Você sabe, assunto de mulher.
— Então entre. — Euge puxou Lali pela mão, oferecendo compaixão imediatamente. — Onde está Miguel? — perguntou ela, estudando a expressão ansiosa de Lali.
— Miguel não está se sentindo bem. Peter está com ele. — E eles mal haviam se falado, sem saber o que dizer um para o outro naquela manhã.
Euge levou Lali até a cozinha, fez com que se acomodasse à mesa e preparou duas xícaras de chá.
Euge reclinou a cabeça, seus olhos tão verdes quanto uma pradaria sem fim.
— Você parece perdida, La
E estou, respondeu para si mesma. Perdida sem o homem que eu amo.
— Peter e eu não vamos conseguir. Não vai dar certo.
— Oh, querida. Você está certa disso?
— Sim. Acabou. Ele não me ama. Nunca amou.
— Isso é impossível. Você já reparou no modo como ele olha para você?
— Peter gosta de mim. Sempre gostou. Mas isso não é amor. Ele mesmo admitiu que não é.
— Minha nossa. Eu não sei o que dizer. Você veio me pedir ajuda e eu simplesmente não sei o que dizer.
— Tudo bem. Estar aqui já ajuda.
— Nico e eu tivemos problemas, também. Eu quase o abandonei. Mas, no final, ele venceu. Nico me trouxe para a vida dele da maneira como eu precisava. Ele compartilhou seu passado comigo. Todas as coisas a seu respeito...
Euge atendeu, usando um vestido curto e um rabo-de-cavalo, com uma aparência radiante e jovial, espantosa para os seus 40 anos.
— Oi — cumprimentou Euge, com um sorriso irlandês cintilante.
— Oi. — Lali se sentia imatura e confusa, ávida pela sabedoria de Euge. — Nico não está em casa, está?
— Não, ele saiu com um grupo para uma excursão às colinas. Você queria falar com ele?
— Não, de fato, é com você que eu gostaria de conversar. É que eu pensei que seria melhor se estivéssemos sozinhas. Você sabe, assunto de mulher.
— Então entre. — Euge puxou Lali pela mão, oferecendo compaixão imediatamente. — Onde está Miguel? — perguntou ela, estudando a expressão ansiosa de Lali.
— Miguel não está se sentindo bem. Peter está com ele. — E eles mal haviam se falado, sem saber o que dizer um para o outro naquela manhã.
Euge levou Lali até a cozinha, fez com que se acomodasse à mesa e preparou duas xícaras de chá.
Euge reclinou a cabeça, seus olhos tão verdes quanto uma pradaria sem fim.
— Você parece perdida, La
E estou, respondeu para si mesma. Perdida sem o homem que eu amo.
— Peter e eu não vamos conseguir. Não vai dar certo.
— Oh, querida. Você está certa disso?
— Sim. Acabou. Ele não me ama. Nunca amou.
— Isso é impossível. Você já reparou no modo como ele olha para você?
— Peter gosta de mim. Sempre gostou. Mas isso não é amor. Ele mesmo admitiu que não é.
— Minha nossa. Eu não sei o que dizer. Você veio me pedir ajuda e eu simplesmente não sei o que dizer.
— Tudo bem. Estar aqui já ajuda.
— Nico e eu tivemos problemas, também. Eu quase o abandonei. Mas, no final, ele venceu. Nico me trouxe para a vida dele da maneira como eu precisava. Ele compartilhou seu passado comigo. Todas as coisas a seu respeito...
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