Seguidores ;)

domingo, 27 de janeiro de 2013

Identidade Secreta - Capítulo 44

Identidade Secreta



Capítulo 44 - Você vai morrer


Porque esse homem tinha que por tudo sempre a perder?. A havia levado quando ele já estava tão perto. Podia tê-la pegado naquele escuro e solitário corredor, mas havia escolhido se divertir assustando-a e agora ela não estava mais lá. Frustrado e irritado por sua incapacidade, saiu a grandes passos daquele evento. Tinha planejado tudo tão bem e havia fracassado! Mas não iria desistir. Tinha que castigá-la, matá-la... já havia vivido tempo demais.

Entrou em seu carro para ir ao hotel em que estava hospedado, no caminho pensava em qual seria o melhor castigo que poderia puni-la pelo seu fracasso.

As portas do grande hotel se abriram e cruzou a entrada para depois se dirigir aos elevadores. Sexto andar. Ficou parado quando as portas de metal se abriram, onde escutou vozes. Não podia acreditar, devia ser um presente de deus. O cara lá de cima só podia estar querendo castigá-la também, pois a havia levado para o mesmo hotel em que ele estava hospedado. E o presente não acabava por ai, já que pelo que estava escutando, seu guardião a havia abandonado. Talvez não fosse tão estúpido como parecia. Devia ter percebido como ela realmente era e havia decidido abandona-la. Não podia acreditar, era muita perfeição. Ela estava sozinha no quarto, só precisava se livrar desses dois e seria sua...  



Pablo: estou com fome, vou pedir alguma coisa para jantar (Gastón só fez assentir com a cabeça e entraram no quarto ao lado do de Lali)



Esteve a ponto de pular de alegria. Só teria que distrair o garoto que levaria a comida, colocar o sonífero que havia levado para a vadia, depois era só esperar os idiotas comerem. E assim fez. Passou o tempo necessário para o sonífero fazer efeito, avançou até a porta do quarto da vitima. Demorou um pouco para forçar a porta de tão nervoso que estava, mas quando se abriu, um mundo de possibilidades ficou ao seu alcance. O que faria primeiro? Violá-la? Assustá-la? Algum cortezinho? Pra começar era melhor assustá-la um pouco, assim lhe daria esperanças. Então quando ela pensasse que estava a salva, que não iria morrer, se responsabilizaria de tirá-la a vida lentamente. O interior do quarto estava escuro, mas a luz que entrava pelas janelas era suficiente para distinguir sua suave silhueta sobre a cama. Ouvia-se soluços pelo quarto. Se dependesse dele seus gritos seriam a melhor musica que havia cantado até hoje. Procurou o interruptor do quarto e acendeu a luz. A pequena vadia, vestida com uma fina camisola, se sentou rapidamente com a esperança brilhando em seus olhos vermelhos e inchados. Desfrutou como nunca a mudança que se produziu em seus olhos. Da esperança para a confusão, da compreensão ao terror. A viu recuar na cama até encostar as costas na cabeceira. Ela sabia que estava presa. Adorava essa sensação de poder, essa expressão de terror em sue rosto. Sabia que o havia reconhecido, e a incredulidade em seu olhar era encantador. Se aproximou da cama e ela rapidamente se levantou, do lado mais afastado dele. Abriu um sorriso e ameaçou subir na cama para ir pro lado em que ela estava. Ela deu um salto assustada e saiu correndo em direção a porta. Justo o que ele queria. A agarrou pela camisola e a puxou com tudo para trás, fazendo a putinha cair no chão com a camisola completamente rasgada, deixando-a apenas com uma pequena calcinha. Isso facilitava muito as coisas. Para ele, é claro...



Não queria morrer, não queria estar perto desse homem, não queria que a tocasse, mas sobretudo, não iria agredi-la sem se defender. Agora não estava inconsciente e Gastón lhe havia ensinado algumas coisinhas. Não deixava de se perguntar se seria capaz de se livrar dele, pelo menos para ter tempo de chegar ao corredor e pedir ajuda. Nem que morresse tentando. Desta vez não iria ser igual. Desta vez não iria ser tão fácil para ele. Uns meses atrás teria chorado ou implorado, agora não iria dar esse prazer. Manteve os olhos fixos nos dele...



XxX: Ah, finalmente mostrou sua verdadeira personalidade (sussurrou) Desfrutarei te matar




Se aproximou mais dela. Mariana apertou os dentes e respirou fundo. Pensava nas palavras de Gastón, que sempre dizia que tinha que esperar o momento certo para atacar e procurar entre as áreas possíveis, as que fossem mais sensíveis.

 


Viu como Mariano Torre se aproximava dela lentamente, quando chegou perto se agachou. Não podia acreditar que fosse capaz de beijá-la, mas quando seus lábios encostaram nos dela, sentiu náuseas de verdade. Nunca algo lhe havia repugnado tanto como essa língua que tentava atravessar seus lábios. Os separou lentamente permitindo que entrasse em sua boca, esperou o que considerou necessário e apertou os dentes naquela língua. Mariano soltou um grito tentando se separar, mas Mariana manteve uns instantes para aumentar o prejuízo. Quando sentiu o sabor do sangue, o soltou. Mariano se separou levando as mãos ate a boca, mas Mariana foi mais rápida e deu um forte murro para cima que pegou em todo seu nariz, o fazendo cair no chão. Não esperou ver o que seu golpe causou. Se levantou rapidamente e saiu correndo, mas algo a fez tropeçar e cair. Mariana se recuperava rápido, porque havia movimentado uma perna o que foi necessário para derrubá-la. Mariana se mordeu os lábios com os dentes. Sentiu como o ar se ia de seus pulmões pela forte queda. Estava aturdida, atrás dela só se ouvia os gemidos de dor de Mariano. Sacudiu a cabeça para se concentrar enquanto tratava de se levantar e de repente um peso a prendeu contra o piso. Mariano a havia coberto com seu corpo impedindo-a de se levantar...



Mariano: Gosto mais assim do que amarrada a cama (sussurrou perto do seu ouvido)



Mariana conteve um gemido assustado quando sentiu umas mãos frias descerem pelo seu corpo até sua calcinha para descê-la. Mariana deu umas fortes sacudidas com seu corpo para escapar, mas ele pesava muito e ela era muito pequena. Algo amargo desceu por sua garganta quando notou como algo duro pressionava suas nádegas. Desta vez iria violá-la e não havia nada que pudesse impedi-lo...



Mariano: Não era assim que eu desejava fazer (sussurrou em seu ouvido) Queria fazer amor, te amar lentamente, mas uma vadia como vc não merece que seja assim



Apertou sua pélvis contra suas nádegas. Mariana fechou com mais força as pernas, se debatendo. Uma raiva cega tomou conta dela ao notar como ele tentava encontrar espaço pressionando com suas pernas sobre seus joelhos. NÃO iria violá-la. Sem pensar no que fazia, enfiou os dedos com força nos olhos dele. Um grito seguido por xingamentos encheram o quarto. O peso ficou mais leve e ela tentou sair dali, mas de repente se encontrou deitada com as costas contra o chão, olhando-o fixamente...

Mariano: Vc vai morrer (afirmou com raiva enquanto fechava suas mãos no pescoço dela como o abraço de uma jiboia)



Mariana tentou gritar, escapar, bater, arranhar, mas era impossível se soltar daquele aperto. Seu peito começou a doer. Começou a tentar tomar grandes goles de ar. Era inútil, iria morrer estrangulada. Não havia nada a fazer. “Peter” pensou enquanto seus olhos se enchiam de lagrimas. Cada vez via tudo mais embaçado, manos nítido. Doía tentar respirar, iria morrer, tinha que aceitar. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixem sua opinião sobre o que acharam da postagem! ;)

Clipe da semana