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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Quase por acidente - Capítulo 32

Quase por acidente 


Capítulo 32 
Eu também tinha que arrumar uma roupa legal, mas com certeza isso não era minha prioridade. Nicolas e Gastón não pararam de falar nas meninas nenhum segundo no caminho pra casa. Graças a deus eles dobraram algumas ruas antes de mim. Quando cheguei em casa tinha um bilhete da minha mãe, dizendo que ela e o demônio(Luna) tinham saído. Esquentei a comida, e depois de almoçar fui fazer os exercícios daquele dia, e os atrasados. Eu estava impaciente, devido ao tempo que não queria passar. Mal conseguia me concentrar na lição. A cada dia que passava parecia que eu ficava menos normal! Quando Lali chegou já iam dar três e meia. Desci correndo, ansioso por vê-la outra vez. Abri a porta, e o primeiro rosto que vi foi o dela, em seguida o de seu irmão.
Peter - oi...
Lali - oi... - Ela sorriu rapidamente.- xau Jaime... - Ela olhou pra dentro, e eu sabia o que ele estava procurando.
Peter - Luna não está.. - Ele percebeu que eu tinha notado, e ficou sem graça por alguns segundos, se recompondo em seguida.
Jaime - ah..ok, xau... - Ele trocou um olhar com Lali e saiu.
Lali - que perseguição!!! As pessoas só me perseguem nessa vida! - Ela foi subindo as escadas, irritada. Eu a segui, e ri baixinho. - eu ouvi heim...
Peter - é que você fica engraçada quando está zangada... - Ela sentou na minha cama, e me encarou. Não segurei o riso mais uma vez. - foi mal...
Lali - ele é uma peste! Uma peste! Fica querendo mandar na minha vida!
Peter - é, não deve ser legal...
Lali - é horrível!
Peter - não sei, não tenho irmãos, não me imagino sendo controlado...
Lali - ah é, irmão mais velho quer mandar em tudo! - Ela bufou. Peguei nossas falas dentro duma gaveta, e comecei a folhear, separando-as por ordem. - O que é isso?
Peter - nossas falas... - Ela colocou as mãos no rosto, eu ri mais uma vez, e entreguei a ela a sua parte.

Lali - você começa!
Peter - temos que fazer juntos, são conversas... - Ela revirou os olhos. Encostei os papeis nas pernas. - Não faça assim, ok? Não quero pensar que está fazendo obrigada, e que está sendo um saco que faça isso comigo... - Só pensei no que tinha dito depois que disse, gelei completamente, e me senti corar. Rezei pra que ela não tivesse pensando nada, mas notei que ela não reagiu muito naturalmente. Me senti um idiota por estar deixando que o que aconteceu hoje na cantina subisse a minha cabeça.
Lali - sabe que estou fazendo isso obrigada... Mas isso nem importa... - Ela suspirou. - Também te obriguei, e você fez...
Peter - mais um incentivo, não acha?
Lali - é... Talvez... - Ela suspirou.
Peter - o que foi? Não é o trabalho que está te deixando assim, é? - Ela balançou a cabeça, e soltou as folhas em cima da cama.
Lali - não, são outras coisas, e pra dizer a verdade não to com cabeça pra nada... As vezes eu penso que é melhor deixar pra lá, qualquer pessoa fica de recuperação uma vez na vida... - Gelei, e engoli seco. Se ela desistisse não havia mais nada que eu pudesse fazer, e pior que ficar de recuperação, era ficar sem vê-la.
Peter - você acha que vale a pena? - Eu não sabia até onde iam os limites da nossa amizade, eu não sabia até onde ela podia me contar, nem em que eu podia me meter! Não queria ultrapassar isso, mas não me controlei.
Lali - o que?
Peter - ficar assim por causa desse cara? - Ela olhou pras mãos. - Eu sei que gosta dele! Mas ele não merece que fique assim, que abra mão de nada! Esse trabalho é super importante, muito mais do que o que aquele imbecil pensa ou deixa de pensar! Se ficar assim você vai dar a ele o que ele quer!
Lali - não posso evitar de ficar triste!
Peter - ele não precisa saber... Ele não pode te machucar, fazer coisas erradas e ainda sair por cima, caramba! Vai deixar que te façam isso?

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