A Escolhida
Capítulo 35
A última coisa que Rochi queria era se separar dele. Precisava sentir seu cheiro. Sentir aquele perfume doce que ela tanto amava. Queria dizer com pudor que o amava, que o queria, o necessitava. Queria dizer com toda a certeza do mundo que o único que precisava era estar com ele, não só naquele momento, mas sempre.
Infelizmente, aquele não era o momento certo. Eles tinham uma coisa mais importante com a qual se importar, muito mais importante que qualquer outra coisa.
Infelizmente, aquele não era o momento certo. Eles tinham uma coisa mais importante com a qual se importar, muito mais importante que qualquer outra coisa.
Rochi: Gás, meu amor. - empurrou-o com delicadeza, segurando seu rosto com as mãos. - Tudo o que eu mais quero é estar com você, mas agora, precisamos salvar Laly... - pausou suspirando. - ela precisa de nós, mais que qualquer outro neste momento. - sentiu os olhos marejarem. - Eu poderia estar morta se não fosse ela e agora ela corre perigo. - ele não estava abalado. - Se não quer fazer nada por ela faça por mim, por favor! - implorou, apertando as mãos do rapaz. Contrariado o menino pegou o telefone e ligou para Peter, que a essas alturas estava desesperado.
Não demorou para que a polícia chegasse, com a ajuda de Rochi esquematizavam o local em que as meninas haviam ficado e passado momentos terríveis. Passaram-se alguns minutos, quando o carro de Peter estacionou e ele saiu correndo para chegar até os amigos.
Juan Pedro: Rochi. - chorou, abraçando a menina. - Aonde ela está? - indagava insistente. - Me diz que ela está bem, por favor!
Rochi: Eu não posso, não posso mentir. - disse com o coração apertado. - A polícia irá procurá-la, acabamos agora de esquematizar o local, para que assim possam fazer as buscas. - explicou - Força Peter! - disse enquanto voltava a abraçá-lo. Gáston que assistia a cena sozinho, isolou-se por alguns minutos. Não sabia o que pensar, mas de uma coisa tinha certeza e também que concordar, a irmã colocara a vida em jogo por Rochi. Ele tinha o dever de ajudá-la.
Gáston: Alguma notícia? - indagou, aproximando-se.
Juan Pedro: Ainda não - afirmou desorientado. Enquanto pela milésima vez ia falar com um dos policiais.
Rochi: O que vamos fazer? - pediu assustada. Gás gesticulou negativamente e abraçou-a de lado.
Logo Euge e Nico chegaram, além dos pais de Laly e Peter. Eles partiram para a delegacia e cada minuto que se passava, um minuto de esperança se ia.
Juan Pedro: Eu não aguento mais esperar, não aguento! - afirmou soltando-se da mãe que o abraçava com carinho.
- Calma menino, nossa viatura está voltando. - ele tinha uma expressão desconfortante e desesperançosa, o que deixava todos preocupados.
Emília: Pode dar alguma notícia para nós? - implorou. - Está espera está nos matando!
- Infelizmente, os bandidos mudaram de cativeiro, não sei como, mas não deixaram pistas concretas, nenhuma sequer!
Juan Pedro: Como assim? E agora o que vamos fazes? - gritou desolado.
- Sinto muito, mas eu não sei, infelizmente não sabemos onde ela está e será difícil encontrá-la viva!
`` Sinto muito é algo tão ruim de ser ouvido. Parece acabar com as esperanças, tortura a alma e deixa sem caminho. Um sinto muito parece um `` final `` , porque sempre depois de um sinto muito, vem uma notícia capaz de acabar conosco ``
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