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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Quase por acidente - Capítulo 22

Quase por acidente 


Capítulo 22 
Luna - nada, assunto de mulher...
Peter - tô falando sério, o que você disse...
Luna - não posso contar, nos prometemos isso... - Ela olhou e deu um sorrisinho.
Peter – qual é, vocês nem se gostam! O que você disse a ela que precisa ser segredo?
Luna - desiste... - Eu bufei. Ela não ia dizer, eu sabia. Mudei de idéia,Luna não era doce, continuava sensualmente irritante! Tranquei o rosto, e decidi ficar acordado em outro lugar. Quando eu ia levantar ela esticou as pernas, que já estavam em cima do sofá, colocando-as em cima das minhas.
Peter - quer fazer o favor? - disse, sem demonstrar humor algum.
Luna - não... Sabe que esse favor eu não quero fazer... - Ela quem pediu ¬¬`
Peter - beleza... - levantei bruscamente, jogando suas pernas de cima do meu colo.
Luna - que garoto grosso! - Não a encarei, sabia que talvez tivesse sendo exagerado agora, mas eu não conseguia esquecer das coisas que ela tinha dito à Lali, e me assombrava imaginar a parte dessa `conversa` que eu não sabia. Era impossível não ficar irritado, por que vindo de Luna eu esperava qualquer coisa.
Luna - Idiota! Foi graças a mim que ela ficou o dia inteiro com você! - Ela gritou irritada, eu estava de costas pra ela, mas sabia que ela já estava de pé, enfurecida.
Peter - era o mínimo que você podia ter feito, depois das coisas que disse a ela... - Me virei pra encará-la, queria que ela pudesse sentir a raiva que estava no meu olhar.
Luna - Estou pouco me lixando pra ela,só a convenci a ficar aqui com você, por você! E... O que eu disse já tá dito, é o que penso!
Peter - acontece que apesar de ser a sua opinião, não quer dizer que esteja certa! E menos certo ainda foi você ter dito aquilo sem o menor respeito nem a menor consideração!
Luna - Eu não me importo se ela não consegue arcar com as consequências dos erros, ou se ela é egoísta ao ponto de arriscar o seu pescoço pra satisfazer os próprios caprichos idiotas!

Peter - ela não fez nada! - Eu disse num tom incontrolavelmente mais alto. - A sua opinião não me interessa, não interessa a ela, nem a ninguém! Engula toda essa sua porcaria de pensamento que só sabe ofender!
Luna- ofende? A verdade ofende, não é? Saber que ela prefere ver a sua cara quebrada do que encarar o magrelo do namorado! Por que pra ela você é invisível!
Peter - devo lembrá-la de que a briga se deu por que ela não quis se afastar de mim... Não sou tão invisível assim...
Luna - ah, é, tadinha né? Os murros que você levou devem estar mesmo doendo na consciência dela!
Peter - ela ficou muito mal, ela se importa comigo...
Luna - quer se iludir? Ótimo! Seja feliz com seu relacionamento imaginário! - Ela passou por mim rapidamente. Segurei seu braço com força, fazendo-a parar.
Peter - Sabe qual é o seu problema?? Você acha que é a dona da razão e se mete em coisas que não tem nada haver, julga todo mundo e não respeita os sentimento de ninguém! E sabe o que mais te irrita? - A encarei por longos segundos, olhando em seus maliciosos olhos azuis. A frase que estava imaginando dizer era "
É saber que não importa o que você faça, eu sempre vou fazer de tudo por ela, saber que você é quem é invisível", mas não precisava. Soltei seu braço e saí.
Luna - o que foi? Esqueceu o que ia dizer ou tem medo?
Peter - não preciso dizer, você sabe disso melhor do que eu... - Depois da pequena e frustrante discução, eu tinha menos sono ainda. Fiquei na sacada encostado ao parapeito, olhando a lua, e era impossível não lembrar de Lali. Confesso que também pensei nas coisas que Luna disse, a agressividade em cada palavra, a fúria dela em cada uma delas. Não dava pra entender o que havia acontecido! As minhas idéias estavam meio perdidas, e aos poucos consegui me concentrar menos. Deitei duma vez, sentindo meu corpo todo doer, não precisei segurar nenhum gemido, nem esperar muito até cair no sono.

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