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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Quase por acidente - Capítulo 19

Quase por acidente 


Capítulo 19 
Lali - Poter??? - sua voz de repente entusiasmada, aliviou um pouco a dor dentro de mim. - Poter? - Ela segurou mais uma vez a minha mão. Meus dedos mexeram mais uma vez. Meus olhos estavam pesados, e numa tentativa de abrí-los, a claridade os ofuscou. - graças a deus, você tá acordando! - Ela parecia inquieta, e eu estava me esforçando o máximo que podia. Se me mexer a deixava bem, então eu tinha que acordar depressa. 
Peter - Lali... - Eu disse quase num sussurro. Isso foi suficiente pra ela gritar. Minha vista estava embaçada demais, eu mal conseguia ver alguma coisa, só depois de alguns instantes eu a vi com as duas mãos no rosto, parecia feliz, mas eu não conseguia ver muito bem os seus olhos.
Lali - que bom, graças a deus...- Ela apertou a minha mão, colocando a outra sob meu peito. - você tá me ouvindo?
Peter - to...
Lali - eu tava tão preocupada! Como você tá??? - Ela esperou a resposta cheia de expectativa, mas só consegui abrir os olhos um pouco mais. Ela levantou, e consegui virar o rosto dolorido. - Eu vou chamar a Tia Alexandra... - Ela correu pela porta, saindo depressa. Eu estava bem mais aliviado agora, e aproveitei o tempo sozinho pra tentar parecer melhor. Passei a mão no rosto, e senti uma dor aguda.
Peter - au... - Ele tinha detonado o meu rosto, devia estar tudo roxo a uma hora dessas! Senti um desconforto no estômago, e logo me lembrei dos chutes e das joelhadas. Me deu mais ódio ainda ao lembrar das coisas que ele havia dito! Ele brigou comigo pra deixar claro a quem a minha amada pertencia... E não tinha nada que eu podia fazer.
Ale - filho! - Confesso que me assustei, estava entretido nas minhas lembranças, quando olhei pra ela, minha vista já estava normal, apenas cansada. - ô meu amor... - Ela entrou, e Lali entrou em seguida. Minha mãe sentou na cama, e Lali ficou em pé, perto dela.- Ainda bem que você acordou, eu fiquei tão preocupada... - Ela passou a mão da minha barriga até o peito, indo em seguida pro rosto. ela tocou de leve minha bochecha, e senti `aquela` pontada mais uma vez.
Peter - ai.. - Ela tirou a mão rapidamente e colocou no meu braço.
Ale - como você tá se sentindo? Está doendo muito?
Peter - não...- suspirei, e quase sorri. - tá tudo bem... já passou... - foi a única coisa que consegui falar. Olhei pra Lali, que não estava mais tão animada, parecia preocupada. - Obrigado... Lali... - Eu falei, na esperança de que isso a fizesse melhorar. Ela sorriu de lado.
Lali - rs, pelo que? Se a culpa disso tudo é minha? - Vi minha mãe revirar os olhos.
Ale - chega disso minha querida, já conversamos, e já resolvemos que você não vai dar ouvidos à Luna não foi? - Ela só mexeu a cabeça. - Filho, quer que eu traga alguma coisa?
Peter - água... pode ser?
Ale - tudo bem, vou pegar água e um comprimido, pra dor... - Ela sorriu pra mim, e pra Lali em seguida, com um amor maternal, que era a sua cara. Ela saiu do quarto, e Lali se aproximou.
Peter - você não tem culpa das coisas que o Pablo faz... - Minha voz ainda estava baixa, mas estava melhorando.
Lali - tenho culpa por namorar um idiota, e por não ter me afastado de você quando devia... - Senti um aperto no peito. Não era de mim que ela devia se afastar, eu nunca a machucaria! Eu faria e daria qualquer coisa pra ver um sorriso naquele rosto! Eu a amava, e Pablo não!
Peter - eu ficaria chateado se você se afastasse de mim...
Lali - é... Mas logo você ia esquecer, afinal nem tivemos tanto tempo de amizade assim...







- Cada momento foi eternizado em mim, quer mais tempo do que isso? Isso me deixou magoado. Por que se ela pensava assim, talvez pra ela as coisas funcionassem assim, provavelmente ela esqueceria logo... 
Peter - você não gostou da minha companhia? Quero dizer, eu sei que é um saco fazer trabalho, mas eu poderia ter tornado as coisas mais interessantes não era? Eu posso me esforçar mais, se você quiser... - Aquilo saiu quase como uma súplica, senti vergonha por imaginar se ela tinha notado o desespero no meu coração. Ela me olhou, com aquele olhar doloroso que me partia o coração.
Lali - claro que não! Imagina... Esses dias tem sido muito legais, e nos divertimos muito pra quem tava fazendo trabalho, não quero que pense isso!
Peter - então por que deveria se afastar? - Eu já sabia, e isso tornava tudo mais dificil. Notei o desconforto dela, e me arrependi de ter perguntado.
Lali - eu conheço o Pablo não é de agora, e como eu te disse a gente discute muito por causa de ciúmes e tal, e ele já tinha me dito que não queria a nossa amizade... - Ela suspirou. Não gostei nenhum pouco de sentí-la tão submissa a ele.
Peter - você não tem que obedecê-lo... Você tem opiniões, sentimentos, vontades, e isso merece o respeito dele e de qualquer pessoa...
Lali - sei disso Poter... foi por isso que teimei, e aí ele se vingou em você..
Peter - você fez o certo, não deve baixar a cabeça pra ele... - Ela desviou o olhar.
Lali - eu sempre procuro ouví-lo, por que assim evito discuções, sabe? Tô tão cansada de brigar e brigar... - Senti vontade de continuar, mas não queria me meter tanto. Luna entrou, junto com minha mãe.
Ale - aqui amor... - Disse ela me dando a água e o comprimido.- demorei por que não estava encontrando o remédio..
Peter - ok...
Luna - como tá?
Peter - bem... - Eu virei o copo, tentando não lembrar que eu estava com raiva dela.
Ale - querida, você já ligou pra sua mãe?
Lali - já, só falta ligar pro colégio...
Ale - ok...

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