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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Quase por acidente - Capítulo 12

Quase por acidente 


Capítulo 12 
Peter - não! Eu não gosto! - Disse irritado com a insistência. Ela sorriu maliciosa.
Luna - então prova....
Peter - não preciso provar nada... - Ela passou a mão pelo meu rosto, e depois apertou minha boca, puxei o rosto pra trás.
Luna - está vendo? Você só consegue pensar nela... Com quantas garotas já ficou, heim?
Peter - não é da sua conta! - aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! 
Luna - posso apostar que com nenhuma... - Fiquei calado, ela tinha acertado a resposta da própria pergunta. Eu fiquei de pé, me afastando dela. Ela levantou também, e foi caminhando na minha direção, enquanto eu caminhava de costas. - Por que você não para de fugir de mim? Por que você tem tanto medo assim?
Peter - não estou com medo! - Encostei na parede, e ela continuou se aproximando.
Luna - medo de não resistir? por que, primo? - Ela se aproximou cada vez mais, passou a mão pelos meus ombros, descendo pro peito. A olhei duramente.
Peter - se não parar de insistir, eu vou entender isso como uma grosseria, e vou ser obrigado a ser grosseiro também. Ela se afastou.
Luna - ok... tenha uma...Boa noite... - Não respondi, fiquei de costas pra ela, até ouvir ela fechando a porta. Eu mesmo a tranquei outra vez e fui deitar. Fiquei longas horas pensando no que poderia estar acontecendo com a Mariana. Sábado de de manhã, acordei com o celular tocando. Mas era só uma mensagem... Da Mariana!

"
Vc pode me ligar? Queria mt flar com vc, bjs"

Liguei imediatamente pra ela, e não sei se eu estava mais preocupado ou curioso. O celular chamou, chamou, até cair. Liguei mais uma vez, e antes de dar o segundo toque desligaram. Liguei mais uma vez, mas o celular já estava desligado. Eu não entendi nada! Por que se ela pediu que ligasse, por que desligaria assim? Surgiram algumas hipóteses na minha cabeça, mas não gostaria de considerar nenhuma delas...



Levantei,fui tomar um banho rápido, enquanto continuava a pensar no que poderia estar acontecendo, meu corpo se arrepiou completamente, não sei se foi pelo frio da água ou pelos meus pensamentos. Me vesti bem rápido e saí tão apressado que sem querer esbarrei em Luna.
Peter - desculpa... - Ela virou com um sorriso um tanto incomodo, e eu continuei andando. Ela me seguiu.
Luna - está desculpado priminho, não se preocupe... - Hoje menos que nunca estava com vontade de aguentar a minha chata e sensual prima. ¬¬` - A titia saiu... - Disse ela quando entrei na cozinha procurando justamente por ela.
Peter - aonde ela foi?
Luna - não sei, acho que no supermercado...
Peter - ela nunca vai sozinha, acho pouco provável...
Luna - ah, então não sei... - Peguei a minha bike sem ligar muito, e fui saindo com ela. - aonde vai?
Peter - vou resolver uma coisa... - Ela ficou na porta me olhando com os braços cruzados e aquela cara de desconfiança. Saí sem escutar o que ela havia dito. Pedalei o mais rápido que pude até chegar na casa dela. Fiquei parado ainda no portão. Olhei pra dentro, tentando ver alguma coisa, e então chamei por ela.
Peter -Maaaarianaaa! - Olhei ao redor, esse nome ainda me causava certas sensações bobas, mas era inevitável senti-las! Era como se fosse uma ousadia da minha parte dizer o nome dela com tanta intimidade, apesar disso ser só uma bobagem. A porta se abriu, era a mãe dela, com a mesma expressão azeda de antes. Ela ficou olhando pra mim, eu soltei a bike no chão meio desajeitado, e quando fui perguntar pela Mariana, ela olhou pra dentro e a chamou.
Julia - Mariana! Tem um rapaz perguntando por você! - Aquela mulher me dava calafrios, era muito irônico desejar que fosse minha sogra Oo` Ajeitei a bike, apoiando-a numa árvore perto da calçada, e quando olhei pra frente não tinha ninguém na porta. Me atrevi a passar pelo portão, me aproximando mais, e então finalmente Mariana veio correndo lá de dentro.



 Com um short bem curto,me impedindo de não olhar pras suas pernas, que eram lindíssimas, diga-se de passagem; E uma blusa decotada, fazendo com que mais um de seus muitos atrativos fosse ainda mais realçado, e nem preciso dizer o que. Engoli seco e finalmente lembrei da tensão que deveria estar sentindo, mas a verdade é que ela veio até mim sorridente, completamente tranquila, com os pés descalços, sem se importar com a grama pinicando nos pés.
Mariana - P
oter? Você aqui? - Ela parou quando chegou mais perto. Fiquei completamente sem reação,o que eu devia dizer? Fiquei super preocupado por um motivo que ainda nem sabia qual era, e agora estava ali diante dela sem uma explicação que pudesse dar a ela pra estar ali.
Peter - ér, oi Mariana, é que... Bom, você me deixou aquela mensagem naquela hora, e eu tentei te ligar mas.. - Ela me interrompeu rindo.
Mariana - me desculpa, é que eu não esperava que você fosse retornar tão cedo sabe? Quando eu mandei a mensagem meu celular tava quase descarregando, aí quando chamou eu tava procurando o meu carregador, aí quando começou a chamar de novo o celular desligou! ahauhahaahahahahauuhahauhauh` - Ufa....u.u` Isso é bem aliviante, mas a verdade é que me senti um mongol. O que eu tava pensando afinal?
Peter - bom... Então, já que estou aqui pode falar pessoalmente... - Dei uma coçadinha na nuca, que eu dava de vez em quando, quando estava sem graça.
Mariana - ah não era nada demais, eu só queria começar a passar os passos da dança com você, eu sei que é sábado, e deve ser um suplício ensaiar uma dança ridícula justo hoje, mas sei lá, seria bom ir adiantando essa parte, até por que num caso de alguma dúvida sua eu ia ter mais tempo pra te ajudar... - Meus olhos brilharam, e eu sorri sem querer. Um suplício ensaiar a dança sim, essa e qualquer outra, afinal eu sou o cara mais desengonçado do mundo! Mas nada podia me deixar mais feliz do que ficar perto dela! Fiquei calado imaginando qualquer besteira que não posso mencionar, e então ela interrompeu meus pensamentos.

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