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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Una llave para otro mundo - Capítulo 13

    No capítulo anterior...


Gisele - Boa pergunta. Vamos aprender com exercícios. Que vão os estimular a pensar. Como o que eu vou passar agora... (quando alguém bate na porta)

     Era Peter junto com Gastón, Marcio e Pablo.Quando Lali os vê imediatamente cobre a cara com a apostila.

Peter - Com licença professora.
Gisele - Vejo que já temos novos atrasados. Entrem. (os meninos entram e se sentam)
Jazmin*cochichando para Lali - O amor da sua vida chegou!
Lali*cochichando para Jazmin - Cala a boca!
Eugenia*cochichando - O que está acontecendo ai? (Lali ainda estava com a apostila na cara)
Gisele - Senhorita Espósito e senhoritas Suarez, querem compartilhar algo com a turma?
Jazmin - Não professora, prossiga.
Gisele - Melhor assim.
Peter - Professora.
Gisele - Sim.
Peter - A senhora disse Espósito?
Gisele - Exatamente.
Peter - E o primeiro nome, qual é?
Gisele - Mariana.
Peter*para Lali - Lali? É você?

...




Una llave para otro mundo


Capítulo 13 - Era uma vez...

Cena I

     Lali tira a apostila da frente do rosto e olha para Peter.

Lali - Pois é. Sou eu... (Peter sorri)
Gisele - Voltando! Eu vou passar uma questão de pensamento lateral, e quem acertar, ou pelo menos pensar uma coisa diferente do normal, ganha 10. Não de média... Como prova! Se a maioria for mal vou contar só como atividade. (Gisele começa a passar a questão na lousa)
Gastón*cochichando para Peter - Parece que você se deu bem!
Peter*cochichando para Gastón - Finalmente uma coisa boa nesse lugar. E você também se deu bem.
Tato*cochichando - Acho melhor vocês pararem de conversar, pensamento lateral não é brincadeira. E a professora parece boazinha, mas se ela ficar brava... Vocês não vão nem querer ver! (Gastón e Peter param de conversar)
Gisele - Vocês tem meia hora para responder a questão.

     A questão era a seguinte: Um homem estava andando no meio da rua, todas as luzes da rua e dos prédios envolta estavam apagadas e a Lua não estava no céu. Um carro silencioso e com os faróis desligados vinha na direção contrária ao homem. Ele desviou do carro intencionalmente e continuou andando. Como ele sabia que o carro estava lá?

Peter*em pensamento - Ainda não acredito que todo mundo está aqui! Menos aquela menina que eu esqueci o nome, como é mesmo? A é! Luciana. Tirando ela parece que todos estão aqui. Agora foco na questão. Parece que o homem é um vidente ou coisa do tipo... Duvido que essa seja a resposta, mas uma coisa diferente é.
Tato*em pensamento - O homem podia ter uma lanterna, afinal, até um celular pode iluminar o caminho.
Lali*em pensamento - Estou abismada, acabo de sair do acampamento e já encontro ele de novo. Talvez a Tefy tenha razão, talvez ele seja o amor da minha vida, mas agora não é hora de pensar nisso. Hum... Está fácil, já sei!

     O tempo passa e as pessoas respondem, algumas com respostas normais e outras com resoluções reais.

Gisele - Acabou o tempo! Me entreguem as atividades e aula que vem eu faço minhas observações. Uma coisa, a aula que vem é amanhã! (o sinal toca e a professora sai da sala, Peter vai até a mesa de Lali e todos se levantam e conversam)

Peter - Me belisca Herrera?
Lali - Com prazer! (Lali vai para beliscar Peter)
Peter - Brincadeira, não me belisca não. Mas enfim, o que te levou a se matricular nessa escola?
Lali - Tenho certeza que não foi nada que tenha sobrenome de Lanzani!
Peter - Duvido muito mas tudo bem.
Lali - Como? Você acha que eu iria gastar meu precioso tempo tentando achar a escola que você iria se matricular? Eu vim aqui porque era meu sonho estudar em uma escola integral, eu sabia como aqui era, queria aprender a viver sozinha. Tenho motivos muito melhores pra estar aqui do que você.
Peter - Sério que o seu sonho era vir pra essa escola? Eu encarei isso como uma prisão.

     A professora de Espanhol entra na sala, todos estavam conversando  e em pé. Ninguém percebeu que ela entrou, ela se senta em sua mesa e arruma suas coisas.

Lali - Sonho é sonho. Cada um tem o seu!
Peter - O meu sonho é bem diferente!
Lali - Então qual é exatamente o seu sonho?
Professora - BAAAAAAAAAAASTA! (todos param de falar e voltam para seus lugares). Buenos dias, yo soy la mestra de Español Priscila! Vamos empezar la classe de hoy hablando de nosotros, como: nuestra edad, de que escuela venimos, que matéria te gusta más, y primer de todo, nuestro nombre, apellido y sobrenombre. Las presentasiones seran hechas obviamente en Español!
Metade da sala - Hã?
Priscila - Alguién traduzca.
Lali- Yo traduzco maestra (Lali traduz tudo certinho, diz que a professora falou para se apresentarem em espanhol)

    Depois de todos se apresentarem a professora de espanhol começa a passar matéria. Já tinham passado 3 aulas, estava na hora do intervalo, todos sentaram na mesma mesa, inclusive Alai e Stefano que tinham o intervalo na mesma hora.

Cena II

Vick - Nem acredito que isso aconteceu.
Tato - Realmente isso foi muita coincidência. Pelo que eu percebi ninguém combinou nada.
Todos - Não mesmo.
Gastón - Sabe que eu amei isso?
Tefy - Eu também gostei muito!
Rocio - Eu ainda mais.
Pablo - Nem preciso falar né presuntinho!
Rocio - Não mesmo...
Jazmin - Só achei incrível você na aula de espanhol! Foi meio bizarro...
Tefy - Ela vive fazendo isso, quando... (Lali coloca a mão na boca de Tefy)
Lali - É, eu sou estranha, mas ninguém precisa saber o que eu faço ou deixo de fazer.
Eugenia - Pelo que a Jaz me falou de você depois que te encontramos aqui, o Peter não é seu namorado? Deviam estar felizes também. (Jazmin da um soquinho disfarçadamente em Euge)
Eugenia - Ai!
Peter - Nós...não...
Lali - Não somos namorados.
Eugenia - Ah! Desculpa ai.
Lali - Peter, que nomes de menina e de menino você acha legal?
Peter - Para menino, eu gosto de Paulo, Gabriel, Daniel, Nicolas... E para meninas eu gosto de Gertrudes, Catherine, Gesebel...
Lali - Pra nomes de menino você tem bom gosto, já pra de menina...
Peter - Então que nomes de menina são bonitos?
Lali - Yasmin, Sofie, Gisele, Victória...
Jazmin - Tem razão, são bem mais bonitos.
Peter - Talvez os nomes que eu gosto sejam meio feios...
Lali - Meio?
Peter - Ta bom, muito feios...
Lali - Que bom, porque minha filha não vai se chamar Gesebel!
Peter - Como assim sua filha?
Lali - É que quando eu tiver uma filha, não quero que ela se chame Gesebel.
Peter - Mas ai seria você que escolheria o nome da sua filha!
Lali - Eu sei, é que escapou...

Cena III

     Na casa de Nicolas...
  
     Nicolas estava conversando com a mãe de Peter (Sandra) pelo telefone.

Nicolas - É Sandra, eu botei o menino numa escola interna...
Sandra - Que bom, apoio totalmente essa ideia. Só liguei pra saber se tinha conseguido deixar ele lá.
Nicolas - Eu acho que ele não vai viver bem.
Sandra - Pode até não viver bem, mas que aprender a viver ele vai.
Nicolas - Tem certeza?
Sandra - Tenho. Agora tenho que desligar se não o arroz vai queimar.
Nicolas - Ta tchau. (Nicolas desliga o telefone)
Nicolas - O Peter, aprendendo a viver. Duvido... devia ter educado ele direito antes pra não precisar fazer isso agora... Pelo menos nunca foi encrenqueiro.

Cena IV

     No carro de Benjamin...

    Benjamin Rojas era rico. Nunca foi pra escola, tinha aulas particulares. Mas agora faltavam 3 anos pra prestar o vestibular, e como Benjamin não prestava atenção nas aulas particulares foi estudar em uma escola de verdade. Na verdade na melhor escola do país.

Benjamin R. - Pai, tem certeza que não tem problema eu chegar um dia depois?
Pai - Não, moramos longe, estamos no meio do caminho. Vamos chegar amanhã bem de manhazinha e eu converso sobre seu atraso com os diretores.
Benjamin - Você acha que me colocando nessa escola eu vou aprender alguma coisa?
Pai - Sei que vai aprender mais do que em casa.
Benjamin - Não tem mesmo como você desistir disso não é?
Pai - Não.
Benjamin - Podemos pelo menos parar para comer?
Pai - Essa pode ser a deixa para você fugir. Sabia que ia falar isso então guardei um drive true do Mc Donalds aqui no carro. Toma. (o pai da para Benja o lanche e ele fica satisfeito).
Benjamin - Valeu por confiar em mim.
Pai - Isso é a consequência dos seus atos.
Benjamin - Mas eu não fiz nada.
Pai - Exato, você não fez nada...
Benjamin - Pelo menos essa escola é legal?
Pai - É uma escola em que você estuda de manhã e tem o resto do dia livre, mas tem horários controlados.
Benjamin - Tem meninas lá?
Pai - Tem, mas não é para você ficar com nenhuma delas.
Benjamin - Por quê?
Pai - Porque são meninas de boa família e honestas. E não essas meninas sem cuidados que ficam no meio da rua. Tenho certeza que nenhuma delas é fácil.
Benjamin - Mas se elas confiarem em mim.
Pai - Se elas depositarem a confiança em você pode ficar com uma. Só com uma.

Cena V

     Na escola...

     A aula já tinha acabado, já era uma hora da tarde. Lali estava olhando a lista de atividades extracurriculares.

Lali - Vamos ver essa lista. (Lali olha a lista de cima a baixo e encontra uma coisa que gostaria de fazer)
Lali - Esse parece legal. (Lali vai até a secretaria)
Lali - Moça.
Secretária - Sim.
Lali - Eu queria me inscrever na aula de violão, de quarta-feira ás 16 horas.
Secretária - É pra já. (a secretária anota num papel os dados e da para Lali) Compareça quarta-feira na sala 8, mostre o comprovante e pronto.
Lali - Eu preciso ter um violão?
Secretária - Não, a escola fornece todos os materiais.
Lali - Obrigada.
Secretária - De nada querida.

     Lali vai para o seu quarto, Stefy não estava lá, estava passeando com Gastón. Lali aproveita a situação para escrever em seu “diário”, na verdade era uma agenda com capa de coruja que ela escrevia como diário, mas trocava os nomes e fantasiava um pouco, mesmo sendo uma agenda tinha um cadeado. Ela tinha esquecido o de levar o diário para o acampamento e por isso estava atualizando. Estava escrevendo o momento em que ela e Peter estavam trancados no banheiro.

No diário de Lali.

     Quando eu fui ver tinham me trancado no quarto, de repende eu vi, Thiago Lanzani tinha subindo pela sacada para me incomodar, mas quando ele entrou no meu quarto, a porta da sacada fechou com o vento e fiquei totalmente trancada com Thiago no meu quarto. Primeiramente ele foi grosseiro e disse que nem pensar ele ficaria trancado comigo, cloro que eu respondi a altura, e disse que arrebentava o vidro e pulava da sacada, mas não ficava trancada com ele. A cada vez nos aproximávamos mais... Estávamos quase (nem acredito) nos beijando. Quando minha irmã Cande e minhas duas amigas, Vale e Maria abrem a porta com a chave, eu nem vi elas, mas elas esbarraram no meu tapete de veludo... Ainda bem, se não eu teria beijado o jovem mais famoso e mais chato da cidade.

Marianella - Oi irmã, oi amigas. Cai fora reles menino.
Thiago - Não sou nenhum reles menino, sou o garoto com mais prestígio nessa pequena cidade.
Marianella - Que se dane, vai embora logo. (Marianella joga um livro em Thiago)
Thiago - Estou indo reles plebeia.
Marianella - Posso ser plebeia, mas sou bem mais educada que tu, seu queijo. (Thiago vai embora)
Cande - Mas o que aconteceu querida irmã?
Marianella - Nada que seja da tua conta... E nem me perguntem o mesmo Vale e Maria.
Vale - Mas Mar, o que ele fez que te deixasses assim?
Maria - E por que motivo estavam tão próximos os dois? Não são quase faces opostas querida?
Marianella - E somos, mas nem que te atrevas a contar a alguém dessa cidade o que se passou aqui. (Marianella sai de seu quarto e vai para a cozinha e as meninas começam a rir)

     Na vida real...

     Stefy está abanado a mão a frente do rosto de Lali para ver se ela acordava a realidade.

Stefy - Mar... acorda!
Lali - Claro querida Cande, mas tu sabes onde estão Vale e Maria?
Stefy - Eu não me chamo Cande e quem é Maria e Vale?
Lali - Ah !!! Acordei, ninguém não.(Lali fecha o diário e prende com um cadeado)
Tefy - Daria tudo pra saber o que você escreve ai.
Lali - Não é pra tanto, você sabe que é meu diário.
Tefy - É, mais toda vez que você termina de escrever sai falando estranho e citando gente que nem conheço.
Lali - Um dia quem sabe eu te conto. (Lali sai do quarto, deixa o diário em cima da cama e vai passear pelo jardim)
Tefy - Mas é agora que eu descubro o que está escrito ai, é só eu achar a chave.

     Tefy procura a chave pelo quarto todo e não acha.

Tefy - Mas onde ela enfiou essa chave? (Tefy pensa um pouco) Já sei.

     Ela abre a gaveta de meias de Lali e tira tudo de dentro. Quando ela acha a chave.

Tefy - É maninha, parece que agora eu vou saber o que você tanto esconde.

     Gostaram do diário da Lali? Será que a Tefy vai conseguir entender quem é quem? E o Tato e a Jaz, serão um par romântico? Não percam amanhã o próximo capítulo e comentem MUUUUUUUUUUUUUITO!!!

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