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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A família Lanzani - Capítulo 7

A família Lanzani


Capítulo 7 - Por um torturante minuto




- De um jeito ou de outro, eu deveria me tornar a mãe de Miguel - ponderou, ainda evitando o olhar de Peter. - Cande não iria contar à família que tinha um filho. Eles não sabiam que estava grávida, não havia nenhum registro médico, nem nada que pudesse comprovar que dera à luz a Miguel. Ele nasceu numa cabana em Oklahoma, onde apenas  Vico e eu pudemos dar assistência a Cande

- Bem, mas e quanto ao pai dela, ele engoliu essa história? Nunca suspeitou que Miguel era seu neto

- E por que deveria? Quem poderia sonhar que aquela garota, quase morta de câncer, pudesse ter parido um bebê saudável, apenas 10 meses antes?



Peter se perguntou se a coisa toda era simples assim, se um lorde do crime como Halloway poderia ser enganado tão facilmente.

- E quanto a você? Esse velho mafioso não culpa você por ajudar Vico e Cande?

Lali mecheu a cabeça, negativamente.

- Não. Eu levei Candede volta para a família, e eles não me consideraram responsável por nada. Mas deixaram bem claro que jamais perdoariam meu irmão. Ele era parte da organização deles. Vico sabia quais seriam as conseqüências das suas ações. Ele foi avisado para se manter afastado de Cande, e agora que a garota está doente, sua família o acusa de não ter cuidado bem dela. Por todos esses meses, Cande não recebeu nenhum tipo de tratamento médico.

- E quem a Máfia pensa que é o pai de Miguel? - perguntou Peter, embora já soubesse a resposta.

- Você, Peter - ela respondeu.

Sim, ele. Quem mais poderia ser? Ele foi o único amante na vida de Lali, o único homem a quem ela se entregou. E ele era moreno, de olhos escuros, como a criança.



Peter contemplou Lali, reparando nos seus cabelos morenos e em sua pele clara, nas roupas simples e singelas que se moldavam às suas curvas.

Nos velhos tempos, ela era apenas a irmã caçula do seu melhor amigo. Um dia, ela começou a florescer. Por volta do seu aniversário de 16 anos, Lali havia desabrochado totalmente, e se transformado em uma bela mulher, tornando-se uma obsessão que o jovem Peter, então com 18 anos, mal conseguia administrar.

No entanto, por mais que se sentissem atraídos, Peter não a tocava. Prometera a Vico que jamais faria isso.

- Por que você nunca me beijou? - provocou ela. Peter afrouxou a mão que segurava uma pedra que, impetuosamente, arremessou na água.

- Você ainda é só uma criança - retrucou Peter.

- Não sou, não. - Lali se aproximou dele, tão fresca quanto o ar de Hill Country, tão graciosa quanto uma pombinha.

Peter sentiu o sangue correr da cabeça até os pés. Lali era tudo o que ele queria. E muito mais.

- Você é chave-de-cadeia. Lali, você é irmã do Vico. Eu prometi a ele que não encostaria um dedo em você.

- Ah, você e Vico mal se vêem ultimamente.

- Isso não importa. Ainda é uma promessa. Eu dei minha palavra e não posso voltar atrás. – Peter enfiou as mãos nos bolsos, fazendo um esforço infernal para não tocar nela, para não tomar a garota nos braços e sentir a batida do seu coração acelerar contra o peito.

- Me encontre quando você tiver 18 anos. - Ou melhor, quando o irmão já não pudesse mais interferir. - E então me peça para beijá-la.

Por um minuto, um torturante minuto, Peter sentiu-se tentado. Só para ficar com Lali, apenas para aceitar aquilo que ela estava oferecendo.

No final,Peter conseguiu fazê-la esquecer aquela idéia insensata. Mas também estava tentando convencer a si mesmo a parar de pensar na moça.

Petrr  passou os dois anos seguintes, os 24 meses seguintes, saindo com outras garotas, outras morenas, que nunca corresponderam exatamente ao que ele ansiava - um desejo sexual ardente e desesperado.

E então, finalmente, no dia em que fez 18 anos, Lali foi até ele. Sem a menor hesitação, Peter fez amor com ela, tomando sua virgindade, tornando-a sua.

Não queria se apaixonar. Viu como isso afetou sua mãe, e a destruição que lhe causou. O único homem que ela amou, o sujeito errante e vadio que era o pai de Peter, lhe deu um chute certeiro no coração.

Do mesmo jeito que Lali acabou fazendo com ele.

Peter nunca deveria ter pedido para que morasse com ele. Ele...

- Peter?

Espantou aqueles pensamentos. Ou pelo menos tentou. O passado ainda se confundia com o presente - a frustração, o medo.

- O quê?

- Preciso da sua ajuda...



- De um jeito ou de outro, eu deveria me tornar a mãe de Miguel - ponderou, ainda evitando o olhar de Peter. - Cande não iria contar à família que tinha um filho. Eles não sabiam que estava grávida, não havia nenhum registro médico, nem nada que pudesse comprovar que dera à luz a Miguel. Ele nasceu numa cabana em Oklahoma, onde apenas  Vico e eu pudemos dar assistência a Cande

- Bem, mas e quanto ao pai dela, ele engoliu essa história? Nunca suspeitou que Miguel era seu neto

- E por que deveria? Quem poderia sonhar que aquela garota, quase morta de câncer, pudesse ter parido um bebê saudável, apenas 10 meses antes?



Peter se perguntou se a coisa toda era simples assim, se um lorde do crime como Halloway poderia ser enganado tão facilmente.

- E quanto a você? Esse velho mafioso não culpa você por ajudar Vico e Cande?

Lali mecheu a cabeça, negativamente.

- Não. Eu levei Candede volta para a família, e eles não me consideraram responsável por nada. Mas deixaram bem claro que jamais perdoariam meu irmão. Ele era parte da organização deles. Vico sabia quais seriam as conseqüências das suas ações. Ele foi avisado para se manter afastado de Cande, e agora que a garota está doente, sua família o acusa de não ter cuidado bem dela. Por todos esses meses, Cande não recebeu nenhum tipo de tratamento médico.

- E quem a Máfia pensa que é o pai de Miguel? - perguntou Peter, embora já soubesse a resposta.

- Você, Peter - ela respondeu.

Sim, ele. Quem mais poderia ser? Ele foi o único amante na vida de Lali, o único homem a quem ela se entregou. E ele era moreno, de olhos escuros, como a criança.



Peter contemplou Lali, reparando nos seus cabelos morenos e em sua pele clara, nas roupas simples e singelas que se moldavam às suas curvas.

Nos velhos tempos, ela era apenas a irmã caçula do seu melhor amigo. Um dia, ela começou a florescer. Por volta do seu aniversário de 16 anos, Lali havia desabrochado totalmente, e se transformado em uma bela mulher, tornando-se uma obsessão que o jovem Peter, então com 18 anos, mal conseguia administrar.

No entanto, por mais que se sentissem atraídos, Peter não a tocava. Prometera a Vico que jamais faria isso.

- Por que você nunca me beijou? - provocou ela. Peter afrouxou a mão que segurava uma pedra que, impetuosamente, arremessou na água.

- Você ainda é só uma criança - retrucou Peter.

- Não sou, não. - Lali se aproximou dele, tão fresca quanto o ar de Hill Country, tão graciosa quanto uma pombinha.

Peter sentiu o sangue correr da cabeça até os pés. Lali era tudo o que ele queria. E muito mais.

- Você é chave-de-cadeia. Lali, você é irmã do Vico. Eu prometi a ele que não encostaria um dedo em você.

- Ah, você e Vico mal se vêem ultimamente.

- Isso não importa. Ainda é uma promessa. Eu dei minha palavra e não posso voltar atrás. – Peter enfiou as mãos nos bolsos, fazendo um esforço infernal para não tocar nela, para não tomar a garota nos braços e sentir a batida do seu coração acelerar contra o peito.

- Me encontre quando você tiver 18 anos. - Ou melhor, quando o irmão já não pudesse mais interferir. - E então me peça para beijá-la.

Por um minuto, um torturante minuto, Peter sentiu-se tentado. Só para ficar com Lali, apenas para aceitar aquilo que ela estava oferecendo.

No final,Peter conseguiu fazê-la esquecer aquela idéia insensata. Mas também estava tentando convencer a si mesmo a parar de pensar na moça.

Petrr  passou os dois anos seguintes, os 24 meses seguintes, saindo com outras garotas, outras morenas, que nunca corresponderam exatamente ao que ele ansiava - um desejo sexual ardente e desesperado.

E então, finalmente, no dia em que fez 18 anos, Lali foi até ele. Sem a menor hesitação, Peter fez amor com ela, tomando sua virgindade, tornando-a sua.

Não queria se apaixonar. Viu como isso afetou sua mãe, e a destruição que lhe causou. O único homem que ela amou, o sujeito errante e vadio que era o pai de Peter, lhe deu um chute certeiro no coração.

Do mesmo jeito que Lali acabou fazendo com ele.

Peter nunca deveria ter pedido para que morasse com ele. Ele...

- Peter?

Espantou aqueles pensamentos. Ou pelo menos tentou. O passado ainda se confundia com o presente - a frustração, o medo.

- O quê?

- Preciso da sua ajuda...

- De um jeito ou de outro, eu deveria me tornar a mãe de Miguel - ponderou, ainda evitando o olhar de Peter. - Cande não iria contar à família que tinha um filho. Eles não sabiam que estava grávida, não havia nenhum registro médico, nem nada que pudesse comprovar que dera à luz a Miguel. Ele nasceu numa cabana em Oklahoma, onde apenas  Vico e eu pudemos dar assistência a Cande

- Bem, mas e quanto ao pai dela, ele engoliu essa história? Nunca suspeitou que Miguel era seu neto

- E por que deveria? Quem poderia sonhar que aquela garota, quase morta de câncer, pudesse ter parido um bebê saudável, apenas 10 meses antes?



Peter se perguntou se a coisa toda era simples assim, se um lorde do crime como Halloway poderia ser enganado tão facilmente.

- E quanto a você? Esse velho mafioso não culpa você por ajudar Vico e Cande?

Lali mecheu a cabeça, negativamente.

- Não. Eu levei Candede volta para a família, e eles não me consideraram responsável por nada. Mas deixaram bem claro que jamais perdoariam meu irmão. Ele era parte da organização deles. Vico sabia quais seriam as conseqüências das suas ações. Ele foi avisado para se manter afastado de Cande, e agora que a garota está doente, sua família o acusa de não ter cuidado bem dela. Por todos esses meses, Cande não recebeu nenhum tipo de tratamento médico.

- E quem a Máfia pensa que é o pai de Miguel? - perguntou Peter, embora já soubesse a resposta.

- Você, Peter - ela respondeu.

Sim, ele. Quem mais poderia ser? Ele foi o único amante na vida de Lali, o único homem a quem ela se entregou. E ele era moreno, de olhos escuros, como a criança.



Peter contemplou Lali, reparando nos seus cabelos morenos e em sua pele clara, nas roupas simples e singelas que se moldavam às suas curvas.

Nos velhos tempos, ela era apenas a irmã caçula do seu melhor amigo. Um dia, ela começou a florescer. Por volta do seu aniversário de 16 anos, Lali havia desabrochado totalmente, e se transformado em uma bela mulher, tornando-se uma obsessão que o jovem Peter, então com 18 anos, mal conseguia administrar.

No entanto, por mais que se sentissem atraídos, Peter não a tocava. Prometera a Vico que jamais faria isso.

- Por que você nunca me beijou? - provocou ela. Peter afrouxou a mão que segurava uma pedra que, impetuosamente, arremessou na água.

- Você ainda é só uma criança - retrucou Peter.

- Não sou, não. - Lali se aproximou dele, tão fresca quanto o ar de Hill Country, tão graciosa quanto uma pombinha.

Peter sentiu o sangue correr da cabeça até os pés. Lali era tudo o que ele queria. E muito mais.

- Você é chave-de-cadeia. Lali, você é irmã do Vico. Eu prometi a ele que não encostaria um dedo em você.

- Ah, você e Vico mal se vêem ultimamente.

- Isso não importa. Ainda é uma promessa. Eu dei minha palavra e não posso voltar atrás. – Peter enfiou as mãos nos bolsos, fazendo um esforço infernal para não tocar nela, para não tomar a garota nos braços e sentir a batida do seu coração acelerar contra o peito.

- Me encontre quando você tiver 18 anos. - Ou melhor, quando o irmão já não pudesse mais interferir. - E então me peça para beijá-la.

Por um minuto, um torturante minuto, Peter sentiu-se tentado. Só para ficar com Lali, apenas para aceitar aquilo que ela estava oferecendo.

No final,Peter conseguiu fazê-la esquecer aquela idéia insensata. Mas também estava tentando convencer a si mesmo a parar de pensar na moça.

Petrr  passou os dois anos seguintes, os 24 meses seguintes, saindo com outras garotas, outras morenas, que nunca corresponderam exatamente ao que ele ansiava - um desejo sexual ardente e desesperado.

E então, finalmente, no dia em que fez 18 anos, Lali foi até ele. Sem a menor hesitação, Peter fez amor com ela, tomando sua virgindade, tornando-a sua.

Não queria se apaixonar. Viu como isso afetou sua mãe, e a destruição que lhe causou. O único homem que ela amou, o sujeito errante e vadio que era o pai de Peter, lhe deu um chute certeiro no coração.

Do mesmo jeito que Lali acabou fazendo com ele.

Peter nunca deveria ter pedido para que morasse com ele. Ele...

- Peter?

Espantou aqueles pensamentos. Ou pelo menos tentou. O passado ainda se confundia com o presente - a frustração, o medo.

- O quê?

- Preciso da sua ajuda...

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