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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Identidade Secreta - Capítulo 49

Identidade Secreta



Capítulo 49 - Pai, mãe e filha.


Um silencio incomodo se estabeleceu entre os dois. Continuaram olhando-se fixamente pensando em que podiam dizer para derrubar o murro que parecia ter se erguido entre eles. De repente, o pânico tomou conta de Mariana. Claudia estava lá, Greta poderia aparecer em qualquer momento com ela, e ele não sabia que tinha uma filha. Tinha que contar, explicar antes que...



Mariana: Eu...Tenho que...



O choro de um bebê chamou a atenção de Peter, que de repente se sentiu abalado por um estranho desejo de acalmá-lo. Olhou novamente para Mariana que a esta altura já estava branca como cera, por trás dela apareceu uma senhora com um bebê nos braços...



Greta: Senhorita Mariana, Claudia está inquieta, sabe como ela se altera quanto tem muitas pessoas ao redor



Mariana assentiu nervosa. Olhou pro chão, envergonhada e estendeu os braços para pegar sua filha. Começou a niná-la, tentando acalmá-la, mas parecia que a menina notava a tensão de Mariana e o único que fez foi chorar mais forte. O choro do bebê se apoderou de Peter, causando uma sensação estranha. Um a mistura de dor, com uma necessidade de acalmá-la e protegê-la. Olhou pra Mariana que continuava de cabeça baixa tentando fazer a filha parar de chorar, foi então que a certeza chegou a ele sacudindo-o com força: Havia chegado tarde. Mariano Torre a havia engravidado e ela se sentia envergonhada...



Peter: Sinto muito (com uma voz fraca, terrivelmente ferido) Não cheguei a tempo

Mariana: Que? (levantado a cabeça atordoada sem compreender) Para que não chegou a tempo?

Peter: Mariano... o bebê...

Mariana: NÃO! (Falou com força, fazendo Claudia chorar mais forte) Ele não chegou a... bom...isso... na verdade sou eu que te devo desculpa.



Peter franziu a testa tentando entender. Se não era filha de Mariano... então... De onde havia saído esse bebê? E porque lhe devia desculpa? Mariana estava falando de novo, na verdade, estava divagando.Sua cabeça começou a se iluminar... mas era impossível. Mariana se calou de repente voltando a ninar desesperadamente a menina que continuava chorando...



Mariana: Droga! Lugares cheios a deixam nervosa



Peter observava as duas, completamente surpreendido, como se estivesse em estado catatônico...



Peter: Deixa eu tentar



Ainda surpreendido, soltou a bengala e estendeu os braços para pegar a bebê. A menina ficou entre seus braços e o choro parou imediatamente. Claudia abriu seus grandes olhos verdes, olhou pra Peter, sorriu, colocou o dedo dentro da boca e se aconchegou no peito dele. Peter sentiu como a ternura invadia seu coração. Aquela menina tinha seus olhos e o nome da sua falecida mãe. Isso só podia significar uma coisa... Com cuidado acomodou a menina em seu peito e levantou o olhar com um sorriso...



Peter: Te matarei por isso (sem deixar de sorrir, ao mesmo tempo que pegava Mariana pelo pulso e a puxava para ele)



Ela só teve tempo de arregalar os olhos, surpreendida, antes de fechá-los. Uma mão envolveu sua cintura e uns suaves lábios pousaram sobre os seus. Mariana pôde notar os olhares pregados neles. E ao abrir os olhos, se encontrou com os sorrisos e os sussurros das pessoas ao seu redor.  Escondeu o rosto no pescoço de Peter, envergonhada, lembrando que esse lugarzinho sempre a havia feito se sentir mais segura. E pelo que parecia, Claudia achava o mesmo...



Mariana: Acho que deveríamos ir embora

Peter: sim, ainda temos muito que conversar








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