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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Quase por acidente - Capítulo 17

Quase por acidente 


Capítulo 17 
Tentei me equilibrar, até que bati contra a parede. Olhei assustado pra frente. Era Pablo, mas ele não estava sozinho.
Peter - o que querem?
Pablo - eu é que pergunto, ô idiota! O que você quer com a minha namorada, heim? - Já estava claro qual era o problema dele. Mas eu não seria idiota de enfrentar três caras. Pablo, Vico e Agus.

Peter - Não quero nada, Pablo... - Disse tranquilo. - Ela é uma colega, com quem estou fazendo um trabalho em dupla...
Pablo - ah é? Que trabalho é esse que ninguém ficou sabendo??? - Ele falava direto em tom de ironia, em tom de superioridade.
Peter - é por que ele é exclusivo, é apenas meu e dela... Pra que recuperemos a nota... - Eles começaram a rir.
Pablo - eu não sou idiota não, seu mané! - ah, é sim... ¬¬` - Pensa que eu não me liguei, é? Ela vai almoçar na sua casa, você vai deixar ela em casa, isso faz parte do trabalho também?
Peter - Não, só estamos aproveitando da melhor maneira possível o tempo, por que o trabalho é bem complicado... - Eles riram mais uma vez. Pablo avançou em cima de mim, mas não pude correr nem reagir, por que Vico e Agus me seguraram violentamente pelos braços. Pablo fingiu dar um murro em mim. Apertei os olhos e só pude ouvir as risadas.
Pablo - ta com medo, panaca? Pois é bom estar mesmo!
Peter - não, eu não tenho medo de você... - O olhei sério. Estava me esforçando ao máximo pra controlar o ódio que havia dentro de mim!
Pablo - ah não? - Ele cerrou o punho direito e me acertou no rosto. Apertei os olhos, mas não soltei um gemido de dor sequer. 
Peter - Lali é minha colega, nos falamos a alguns dias apenas, mal nos conhecemos... - Suspirei. Minha vontade era de gritar tudo o que estava engasgado na garganta, dizer que a amava e que ele não merecia nem mesmo poder olhar pra ela. Ele me acertou um murro na barriga. Fiz uma careta de dor, me faltou até o ar. Mas não ousei gemer diante dele. O encarei furiosamente.
Pablo - pensa que eu não vejo como olha pra ela???- Ele começou a gritar. - Pensa que ninguém vê a maneira como a olha, como fala perto dela, como fica nervoso, como a deseja!?!?! - Na verdade, sempre que me lembrava de respirar perto dela, olhava ao redor pra garantir que ninguém estava olhando. Mas não me envergonhava dos meus sentimentos por ela, e nem mesmo permitia que alguém zombasse deles.

Peter - e o que te importa o que eu sinto ou não??? Não é da sua conta de quem eu gosto ou deixo de gostar, seu idiota! - Mal calei a boca, e ele me acertou outro murro no rosto, seguido de um chute no estômago. Meu nariz começou a sangrar, estava doendo, mas a raiva estava doendo muito mais.
Pablo - ela é minha, está ouvindo??? Minha namorada! - Esperneei, puxando com força os braços, eles me apertaram ainda mais, e me puxaram pra trás. Comecei a lutar, contra eles, esquecendo-me da razão, e da desvantagem que eu tinha sobre eles.
Peter - me solta!
Pablo - o que foi? Ficou nervosinho, foi? - A mão de um deles escorregou, depois de soltar um braço, pude soltar o outro com mais facilidade. Avancei em cima dele, dei um murro com toda a força que encontrei, Pablo era magro e caiu no chão. Tentei continuar, mas novamente Vico e Agus me seguraram.
Peter - cala a boca! Cala a boca! - Ele levantou, com a mão no rosto.
Pablo - seu desgraçado! - Ele acertou com o joelho na minha barriga. Soltei algo como `urh` . Ele segurou com força meus cabelos, puxando minha cabeça pra cima, enquanto tentava me curvar pela dor. Até que eu ouvi a voz mais linda do mundo.
Lali - nãaaaao! - era na verdade um grito. Ele ignorou e tacou meu rosto contra o próprio joelho. Estava de pé apenas por estar sendo segurado. Minhas pernas bambeavam, e minha vista estava embaçada. Não conseguia saber se eu estava apenas delirando, ou se ela estava lá. Finalmente me soltaram. Caí no chão, tentei me apoiar com as mãos, mas tudo estava ficando dormente. Podia ouvir baixinho apenas uma voz. - Acorda... por favor acorda... - De repente meu rosto não estava mais encostado no chão, estava em seu colo. Uma onda de tranquilidade tomou conta de mim. - O que você fez com eleee??? O que você fez com ele, Pablo, seu grande imbecil!!!! - Juro que consegui sorrir ao ouví-la me defender. O barulho ao redor desapareceu. Apenas o som de um carro passando na rua, enquanto ela passava delicadamente a mão sobre o meu rosto. - vai ficar tudo bem, P
oter...

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