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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

A escolhida - Capítulo 17

A Escolhida


Capítulo 17 
Seus ferimentos não foram tantos, em compensação a dor e humilhação foram horrendas. Depois de fazer os curativos, Laly foi direto para a diretoria, Euge ainda estava lá, agora acompanhada dos pais.

Diretor: Vejo que o estrago não foi tanto, pelo tamanho da fúria de Eugênia! - afirmou enjuriado. 

Eugênia: Poisé, deveria ter machucado mais. - falou dentre dentes.

Raquel: Não fale assim Euge, você já fez o suficiente, além do mais, não esqueça que eu conheço Laura a mãe de Laly a anos, somos amigas e não quero que isso mude! - exclamou, repreendendo a menina.

Eugênia: E faz bem mamãe. - pausou - Laura é uma ótima pessoa, não merece a filha que tem! - rebateu.

Mariana: Não fale assim. - defendeu-se. - Eu amo minha mãe e nunca fiz nada para prejudicá-la, pode ser que ás vezes eu tenha pego pesado com ela, mas nunca a machuquei realmente, por isso peço que respeite isso. - encarou-a. - Se você não quer me perdoar, eu realmente entendo e não vou ficar remoendo isso, mas não se meta com o que eu sinto pela minha mãe e por Peter, tudo bem?

Mariana sabia que não seria bom ficar rebatendo todas as críticas que recebia, mas também não podia deixar que se metessem com quem ela amava, não era a primeira vez que Euge ou os demais se metiam com sua Mãe e Peter, logo cedo, já tinham sugerido que ela estava usando o rapaz e isso, isso ela não permitiria. Euge iria continuar a confusão, mas Raquel sussurrou algo no seu ouvido e a menina sem saída calou-se.

Diretor: Só vou esperar que a mãe de Mariana chegue para assinar a suspenção, três dias para cada. - piscou os olhos, sem dó algum. - E uma coisa eu digo, principalmente para a senhorita Mariana, cuidado para não perder o ano, são muitas faltas já! - chamou a atenção da menina. 

Depois que Laura assinou a papelada, foram para casa. Não ocorreu mais nenhum imprevisto, também, seria demais para um dia só. Quando chegou em casa foi direto para o seu quarto. Zayon estava sentado na sua cama.

Mariana: Você ainda vai me matar do coração. - falou com desdém, apenas por costume. 

Zayon: Não vou não! - piscou.

Mariana: O que está olhando? - perguntou irritada ao perceber que ele olhava para os seus ferimentos. 

Zayon: Nossa, isso está horrível Laly! - respondeu boquiaberto. - Como uma menina tão frágil quanto Euge, faz isso? 

Mariana: Oras Zayon, você ainda pergunta? - pausou nervosa. - Isso é a raiva, raiva que ela sente por mim, imagine se fosse meu irmão ou Nico, eu estaria desfigurada. - alterou-se. 

Zayon: Realmente! - bufou. Era ruim para ele como anjo da guarda, não poder intervir.

Mariana: Bem que você poderia me dar uma forcinha, não é? - arregalou os olhos.

Zayon: Laly, eu sou um anjo conselheiro, estou em missão, se uso meus poderes, eles me mandam de volta! - explicou paciente.

Mariana: Tudo bem, eu te entendo. - disse.

Zayon: Eu sei que sim, mas e agora o que pretende fazer? - pediu, enquanto observava alguns portarretratos da menina. 

Mariana: Agora o meu objetivo é o orfanato Zayon, é fazer algo para alguém que realmente precise.


`` Quando você se sente sozinho, o melhor a se fazer é estender a mão para alguém, qualquer um que necessite de um ombro amigo, de um sorriso gentil, de uma luz, uma esperança ``

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