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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Te esperaré - Capítulo 2



     No capítulo anterior...


     Na torre Eiffel...

     Mar e Gastón iam entrar no elevador, quando Mar diz:

Mar_ Não, tive uma ideia! Você fica aqui, eu desço, compro o croissant e depois subo aqui! Pelo menos ai agente aproveita o lado bom de Paris! - ela disse, agora, animada.
Gastón_ Então tudo bem! - disse Gastón feliz por Mar. Ela entrou no elevador e Gastón ficou lá em cima, esperando ver Mar pela rua andando até a loja, mas só esperou.

     Logo que Mar entrou o elevador, ele foi descendo normalmente. Depois de descer um metro o elevador parou, fez um barulho estranho. De repente, o elevador despencou, Mar se sentia caindo de um penhasco, agarrou as barras de segurança e se segurou em pé. A pressão em cima de sua cabeça aumentava a cada centímetro que descia, seu salto alto também não ajudava a manter o equilíbrio. Ela sentou no chão do elevador, praticamente a força. Seus gritos de agonia estavam entalados em sua garganta. O elevador devia estar a uns 200 km por hora quando chegava perto do chão.
     Suas mãos estavam escorregando das barras, finalmente ela deitou no chão do pequeno espaço e se viu pronta para morrer, sua vida passou todinha em frente dos seus olhos. Vendo sua vida, percebeu que não queria morrer, que não PODIA morrer. A única coisa que pensava eram as coisas que ela já quis, mas nunca pode falar.
    Quando o solo chegou, parecia que aquele momento tinha durado anos, mas a menina já não sentia nada, estava de olhos fechados, no elevador com a porta estraçalhada, bem no térreo da torre Eiffel. Estaria bem? Desmaiada? Em coma? Era isso que se perguntavam os turistas que viram a cena. Mas, na realidade, será que a menina, que completara 18 anos hoje, estaria morta em seu aniversário? Será que deixou no mundo pessoas que a amavam?

...





Te esperaré

Capítulo 1 - Um acidente, uma promessa



Cena I

     No alto da torre...

     Gastón estava achando estranho o movimento ao redor do térreo da torre, o que acontecera? Ele resolveu perguntar a alguém, pena que lá do alto não se ouvia nada, suas tentativas de perguntar para alguma pessoa lá embaixo foram em vão. Quando uma pessoa viu que havia alguém lá em cima, Gastón era o único lá. A mulher começou a apontar e a fazer sinais. Ela apontava com a mão pra torre e movia o braço para cima e para baixo, depois ela fazia um “X” com os braços. Enfim, Gastón entendeu! O elevador! Estava quebrado! Será que teria acontecido algo com Mar?

Gastón_ Se alguma coisa tiver acontecido eles com certeza já devem ter ligado para a polícia - ele não pensava no pior, mas também não pensava no melhor. Ele estava tão preocupado com Mar que nem prestou atenção que estava preso, sem comida e sozinho no alto de uma torre, no meio do inverno!

     Lá embaixo...

    Todos estavam preocupados com a desconhecida menina que parecia morta. Já tinham chamado ambulâncias, polícia, bombeiros e até a marinha, se fosse possível. Ninguém a observava de perto, todos estavam com medo. Mar não se mexe, não demonstra nem sinal de vida. De repente, ela abre os olhos vagarosamente e vê uma luz branca, que começou a formar algo. Uma mulher! Mas não uma simples mulher, ela tinha asas, uma aureola em cima da cabeça e vestia um vestido branco.

Cielo_ Calma querida, vai ficar tudo bem - ela dizia com uma voz calma e doce.
Mar_ Mãe? É você? - ela estava confusa e sonolenta.
Cielo_ Não querida, sou sua anja da guarda! Nós ganhamos a forma de quem a pessoa protegida mais recebe amor! - Cielo passa as mãos sobre os olhos de Mar, fechando-os, e vai embora, depois disso ela não abre mais os olhos.

     Ninguém viu Mar mexer a boca ou abrir os olhos, muito menos viu a moça de vestido branco, asinhas e aureola.

Cena II

     No orfanato...

    Já eram 22:00 horas. Hope estava se despedindo das crianças e voltando pra casa. Em seu carro foi o caminho todo em silêncio, sem rádio, telefonemas ou qualquer outro ruído. Quando chegou em casa, jogou a bolsa no sofá, tomou um banho e foi até seu quarto no andar de cima. Logo em seguida, ela se jogou na cama, olhou seus álbuns, chorou, sorriu, se sentiu perdida e dormiu em meio a lágrimas, como fazia todo dia.

Cena III

     Na casa de Gimena...

     Gimena é a mãe de Marcio e Caridade. Ela está fazendo quimioterapia por causa de um câncer no pulmão. Ela fica pior a cada dia. Nesse momento, Gime estava em seu quarto, dormindo com a enfermeira ao seu lado. Ela estava respirando por um inalador e bem coberta pelos cobertores e mantas de sua casa, era uma noite muito fria. Quando de repente ela começa a ter convulsões e a espumar. Logo a enfermeira injetou uma injeção tranquilizante nela e se pôs em ação. E enfermeira começou a medir a pressão e o estado sanguíneo de Gimena.

Enfermeira_ Ai meu Deus, as plaquetas não podem baixar! - a enfermeira injetou outra coisa em Gime - Ufa! Pronto! - Gimena acorda.
Gimena_ Torcicolo! - ela não pronunciava frases completas há meses.
Enfermeira_ Eu sei, você está com torcicolo por causa de uma convulsão que teve agora pouco! Suas plaquetas baixaram, temos que tomar cuidado com sua alimentação! - a enfermeira era uma boa pessoa, se preocupava realmente com a saúde de Gime.
Gime_ Tranquila - ela deu uma pausa - Obrigada! - ela queria dizer: “Fique tranquila, obrigada querida.” A enfermeira sabia disso.

Cena IV

     Depois do jantar, na casa de Jaz e Cande...

     Jaz já estava melhor e Cande estava lendo um livro no seu quarto. Quando ela ouve um barulho.

Cande_ Ai! - o barulho para, mas logo se repete. O som vinha da janela, a janela do quarto de Cande ficava virada para o lado de trás da casa, ela se levanta, abre a janela e olha para fora - Você não precisava jogar pedras na janela! Era só tocar a campainha! - Marcio estava parado atrás da casa de Cande, a faculdade já tinha acabado.
Marcio_ Prefiro assim! Fica mais estilo Romeu e Julieta - Marcio brinca.
Cande_ Quer as coisas mais Romeu e Julieta? Então escala a parede, porque agora eu não abro mais a porta!
Marcio_ E se o Romeu cair da trepadeira?
Cande_ Vai pro hospital! - Cande brinca - Entra bobão! - ela fecha a janela e desce as escadas, enquanto isso Marcio vai para o lado da frente da casa.

     Na porta...

Justina_ Quem é filha? - ela tinha visto Cande descer as escadas e abrir a porta, ela estava lavando louça.
Cande_ O Marcio mãe! - Cande tinha aberto a porta e Marcio se senta no sofá.
Justina_ Aquele folgado de novo? Você tem que arranjar um novo namorado, querida. - ela continuava na cozinha.
Cande_ Mãe! Ele já entrou! - disse ela repreendendo a mãe.
Justina_ Desculpe Marcinho! Mas é a pura verdade.
Marcio_ Tudo bem dona Justina, já estou acostumado.
Justina_ Só não acho muito bom você ficar ai namorando enquanto sua irmã está se remoendo por causa daquele menino.
Cande_ Tudo bem que a Jaz está triste e tal, mas eu não vou deixar de ficar com o Marcio por causa dela. Afinal, ela nem está me vendo.
Justina_ Só que ela ainda tem ouvidos Candinha!
Cande_ Mãe! Eu odeio quando você me chama assim - ela disse nervosa.
Justina_ Eu sei disso! Gosto de te ver bravinha, fica tão fofa - disse ela orgulhosa.
Cande*para Marcio_ Podemos ir a praça? - disse sussurrando.
Marcio_ Mas ela está falando com você! Vai deixá-la falar sozinha?
Cande_ Vou! - eles saem e Justina continua falando.
Justina_ De verdade, você fica linda nervosinha! Ai, vendo você agora, tão crescida, nem imagino que era aquela coisinha pequenininha e frágil quando nasceu! - ela falava sentimental, quando Jazmin desce as escadas para tomar um copo de leite.
Jazmin_ Falando sozinha, mãe?
Justina_ Meu Deus Jazmin! Uma menina desse tamanho deveria fazer mais barulho pra andar - ela falou assustada.
Jazmin_ Você me chamou de gorda? Uma hora diz que eu vou ficar anêmica, outra hora diz que eu estou gorda e agora te peguei falando sozinha! Conclusão: Ou você endoidou de vez ou está ficando velha! - Jazmin vai pegar o leite.
Justina_ Querida, não seja boba! Eu estava falando com sua irmã! Ela está lá na sala com o Marcinho!
Jazmin_ Vixi Maria, já está tendo até alucinações! Te recomendo que não me dê mais motivos pra te internar num manicômio. - ela sobe as escadas.
Justina_ Isso só tem duas explicações: ou eu estou realmente ficando louca, ou a Cande me deixou falando sozinha de novo... - ela pensa um pouco - É, ainda não estou louca, mas daqui uma semana, não garanto nada!
Jazmin_ É mãe, falar sozinha não melhora seus créditos pra eu não te internar num hospício! - ela grita de seu quarto.

Cena V

     No Copacabana Palace...

     Rocio e Tato já tinham tomado banho. Rocio estava digitando seu filme e Tato estava deitado na cama.

Tato_ Eu ainda não acredito que meus pais me deram de presente uma estadia aqui! - ele dizia, ainda, impressionado.
Rocio_ E eu ainda não acredito que você quis ME levar como acompanhante! - ela continuava a digitar.
Tato_ E quem mais eu levaria?
Rocio_ Uma das suas primas.
Tato_ Roh! Eu já te disse que desde que eu te conheci não tenho mais nada com as minhas primas. - ele disse fazendo bico e Rocio o olhou com ar de desprezo.
Rocio_ Eu ainda não confio em você! Já traiu muitas namoradas antes de mim, como vou saber que não faz o mesmo comigo?
Tato_ Porque eu te amo! E você é muito ciumenta! Lembra daquele dia que você quase rosnou pra mim na sala só pra eu não ficar olhando as meninas que passavam no corredor?
Rocio_ É, eu admito que eu sou um pouquinho ciumenta! Mas em todo caso é melhor deixar na rédea curta!
Tato_ Pode confiar!
Rocio_ E pra quantas você disse isso?
Tato_ É, confesso que foram pra muitas... - ele fazia cara de superior, quando Rocio o olha brava - mas com você é diferente.
Rocio_ Quantas vezes eu já não ouvi essa frase... - ela olha Tato, ele estava de bico. Ela se levanta da cadeira e beija Tato.
Tato_ Então você confia em mim? - ele disse esperançoso.
Rocio_ Não foi isso que eu disse...
Tato_ Mas foi isso que você quis dizer!
Rocio_ Não coloque palavras na minha boca.

Cena VI

     No orfanato...

     Sol estava sentada em sua cama, que era encostada na janela, desenhando corações no vidro.

Stefano_ O que faz? - Sol se assusta e esfrega o vidro.
Sol_ Ai garoto, você me assustou!
Stefano_ Essa era minha intenção. Às vezes você fica ai no canto, toda misteriosa, nós nunca sabemos que você está pensando...
Sol_ Fala logo o que você quer Stefano!
Stefano_ Eu só quero saber por quem você está apaixonada!
Sol_ E quem disse que eu estou apaixonada? - Stefano a olha sério.
Stefano_ Olha, todo mundo já sacou! EU vi que você estava fazendo coraçõezinhos no vidro, ok? Eu só quero saber pra quem são esses corações... Coff, coff, coff - ele tosse forçado e aprecem todas as menininhas entre 4 e 6 anos na porta. - Na verdade nós queremos saber... - quando a campainha toca.
Sol_ Desculpe, mas vamos ter que deixar o interrogatório para outro momento. - ela vai atender a porta e todos do orfanato vão atrás, quando ela abre a porta vê Thiago, todo ensopado. Quando ele entra pega 4 criancinhas de uma vez no colo.
Thiago_ Ei, o tio Titi chegou! - ele disse e todas as crianças começaram a gritar e correr em volta dele e Sol olhava admirada a cena. - Oi Sol!
Sol_ Oi! Kkkkk. Ei, pessoal, vamos deixar o tio Titi se secar, se não ela pega um resfriado e não vem aqui por uma semana! - as crianças param imediatamente e Thiago tira o casaco molhado, jogando-o no cabideiro.
Thiago_ Agora sim! Podem vir meus pequenos. - todos abraçam Thiago, menos os meninos maiores, que sempre o cumprimentam depois. Ele é atacado pela manada de pirralhinhos e cai no chão. - Chega de tanto amor por hoje! - ele se levanta e senta no sofá.
Sol_ Nem um pouco folgado você, não? - disse irônica.
Thiago_ Essa é uma das minhas maiores qualidades...
Sol_ Você é muito retardado sabia?
Thiago_ O retardado aqui sofreu muito hoje! 
Sol_ Ela não voltou? - ela pergunta preocupada e todos param em volta de Thiago.
Todos_ A tia Mar não voltou tio Titi? - elas ficaram tristes.
Thiago_ Não meus pequenos. Ela não voltou.
Belén_ Eu não entendo a tia Mar! Em um dia ela diz que te ama, no outra vai embora e depois fala que volta e não volta mais.
Thiago_ Belén, não se passaram só 3 dias linda...
Belén_ E passaram quantos então?
Thiago_ Passaram dois anos!
Belén_ Adultos e suas coisas com o tempo!
Thiago_ Só que o mais importante sabe o que é?
Todos_ É o que tio Titi?
Thiago_ Que vocês aqui do orfanato, agora, são a 1ª coisa mais importante da minha vida!
Bruno_ Mas e a tia Mar?
Thiago_ A tia Mar só me fez mal por esses 2 anos. Enquanto você não, vocês me fazem ser uma pessoa realizada, todos os dias do ano! - todos abraçam Thiago. - Ah é, eu trouxe bolacha! - as crianças começam a apertar Thiago. - A bolacha está com a tia Sol pessoal. - as crianças correm até Sol e a derrubam no chão.
Sol_ Eu te mato Thiago, juro que te mato!
Guadalupe_ Não jure em falso querida Sol. Deuzinho castiga.

Cena VII

     No hospital...

     Gastón já tinha sido ajudado pelos bombeiros e saído de cima da torre. Agora ele estava no hospital, esperando notícias de Mar.

Gastón_ Tudo culpa minha, se eu não tivesse insistido pra sairmos de lá! Por que ela? Por que não eu? Por que não me fizeram ter esse acidente ao invés dela? - ele chorava.
Carol_ Ei, fique calmo! Esperando notícias de quem? - era uma menina que esperava notícias, também, e estava sentada ao seu lado.
Gastón_ A minha amiga, ela sofreu um acidente de elevador! A corda arrebentou e o elevador despencou. E foi tudo culpa minha. - ele nem notou que a menina falava Português e não Francês.
Carol_ Aquela menina que apareceu no jornal online? Estou esperando notícias da minha mãe, ela sofreu um acidente de carro! Quando eu fui verificar as notícias e vi o acidente que aconteceu eu fiquei pálida, percebi que, mesmo minha situação sendo ruim, eu estou em melhores circunstancias que você.
Gastón_ Você tem sorte, pelo menos tem uma mãe! - ele remexia o passado
Carol_ E você não?
Gastón_ Sou órfão...
Carol_ Me desculpe eu não...
Gastón_ Você não era obrigada a saber. - quando o médico chega.
Médico_ Senhor Gastón Dalmau!
Gastón_ Aqui! - ele se levanta - Como a Mar está?
Médico_ Eu sinto informar, mas quanto à senhorita Marianella, ela...

Cena VIII

     Thiago estava no orfanato, rindo de Sol, quando sente uma dor no coração e deixa uma lágrima cair em sua camisa meio molhada. Logo as crianças percebem.

Sol_ Thiago! Aconteceu alguma coisa?

     Emi estava tomando seu bolo com sorvete na cozinha, quando ela vai se levantar para colocar o prato na pia ela cai no chão, fazendo o prato quebrar-se, sentindo um aperto no coração ela derrama uma lágrima. Nico imediatamente corre para a cozinha e a ajuda a levantar.

Nico_ Aconteceu alguma coisa? - Emi estava chorando.


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