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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Identidade Secreta - Capítulo 13

Identidade Secreta



Capítulo 13 - Não posso!




O Jantar passou praticamente tranquilo e depois foram para o jardim traseiro da casa onde os músicos já estavam afinando seus instrumentos. As pessoas do povoado começaram a chegar e Mariana viu como Stefano saiu correndo em direção a uns adolescentes com o cd (da Lali) em uma mão e os papeis do cavalo na outra. Mariana sorriu com ternura, como se estivesse vendo um irmão mais novo.


Caminhou até o bar para pedir um refrigerante quando os músicos começaram a tocar, o que a fez se virar e olhar para a pista de dança. Todos estavam se divertindo, os músicos eram bons, mas infelizmente nem tudo era perfeito para ela já que Peter estava dançando com Paula no centro da pista de dança como se n existisse mais ninguém no mundo. Mariana se estremeceu ao sentir um ar frio em seu ouvido...





Gas: Peter as vezes é um completo idiota (atrás dela)


Mariana: Nem precisa dizer (apertando o copo de refrigerante já quando ele estava vazio)


Gas: Vem dançar um pouco comigo (tirando o copo de plástico da mão dela que já estava amassado e jogando-o na lixeira para depois pegá-la pela mão pra arrastá-la para a pista)


Mariana: Não, melhor n...


Gas: Vc n vai me dizer que n sabe dançar né? (levantando as sobrancelhas surpreendido)


Mariana: Sou muito atrapalhada (com vergonha)


Gas: Vou me arriscar (Terminando de arrastá-la para a pista de dança)





Mariana se posicionou para poder dançar, colocando seus braços no pescoço de Gastón e ele em sua cintura. A dança sempre havia sido seu CARMA, desde que entrou no mundo da musica, dançava, mas quando se tratava de uma coreografia, ela era terrivelmente atrapalhada e sem coordenação, necessitava de vários ensaios para poder seguir uma coreografia.





 Gastón a guiou pela pista de dança e Mariana o seguia com mais entusiasmo que parecia. Se desculpou varias vezes por perder o ritmo, mas Gastón se limitava a sorrir e a continuar guiando-a até que a fez girar e de repente, Mariana se encontrou frente a frente com Peter, os dois pareciam surpreendidos. Ele foi o primeiro em tomar a rédeas da situação. Sem dizer nada, só esboçando um sorriso, tomou Mariana entre seus braços e começou a se mover pela pista com a mesma agilidade que Gastón. Nenhum dos dois tirou a vista do outro em nenhum momento...





Peter: Vc n dança muito bem (sorrindo)


Mariana: Ao contrario de vc (apertando os lábios com força)


Peter: É questão de coordenação e confiança. Está claro que vc n confia em mim (franzindo as sobrancelhas e olhando-a)





Se havia algo claro ali, era que Peter estava com raiva dela, Havia sido para tanto o do beijo? Era obvio que n era normal que alguma mulher o rejeitasse como ela fez, mas chegar ao ponto de ficar tão zangado... Será que ela havia feito algo mais para irritá-lo?


A musica chegou ao fim enquanto Peter a convidava para se inclinar para trás, levantando a perna, segurando-a pela coxa, para depois ajudá-la a baixar recorrendo com sua mão uma boa parte de sua pele descoberta, fazendo Mariana se arrepiar. Mas o frio olhar que Peter ainda mantinha cravado nela só serviu desorientá-la mais ainda. De repente todos começaram a aplaudir e para surpresa de Mariana um dos homens do povoado gritou: “Que o chefe cante!” E todos começaram a gritar o mesmo enquanto Peter sorria malicioso e agarrava Mariana pela mão, arrastando-a para o palco...





Mariana: Pra onde vc está me levando? (um pouco assustada)


Peter: Vc sabe cantar né? Não sabe dançar, mas compõe, então tem que saber cantar


Mariana: sei (enquanto o pânico tomava conta de seu corpo)


Peter: Perfeito, faremos um dueto


Mariana: QUE?(parou nos degraus que levava ao palco)





Se ela foi incapaz de conseguir voltar a cantar quando estava sozinha, COMO IRIA CANTAR DIANTE DE TANTA GENTE? E SE ALGUEM A RECONHECESSE?...





Peter: O que foi?...VAMOS! (a puxando pela mão)





Mariana tropeçou nos degraus tentando n ir, mas quando percebeu já estava em cima do palco. Não queria cantar diante de tanta gente e muito menos com Peter, que com só uma mirada dele, a deixava incapaz de negar o que fosse...





Peter: Vc conhece “Tengo que decirte algo” de Glória Estefan e John Secada? (sentando em um dos banquinhos)


Mariana: Sim, mas Peter, eu n acho que isto seja uma boa idéia


Peter: Claro que é (e pela primeira na noite a olhou com doçura. Esses olhos verdes conseguiram afrouxar o nó de pânico do estômago de Mariana)





Ela olhou ao redor vendo os rostos dos convidados fixo nela. E se algum deles fosse um maníaco? E se cantasse e voltassem a levá-la? O medo se fez mais intenso golpeando-a com força. Seu peito começava a doer  pelas fortíssimas batidas do seu coração. Tudo o que sentia, deve ter se refletido em seus olhos, porque de repente, Peter pegou em sua mão e apertou...





Peter: Não precisa ter medo, sei que vc fará muito bem (sussurrou, quando as guitarras começaram a tocar)...


A hora havia chegado e Mariana fechou os olhos com força. Sua voz saiu fraca e bem desafinada, mas ali estava... mesmo que n parecesse nada com a sua voz.



“Tengo que decirte algo que puede lastimar tu corazón”



Sua voz n estava nada boa, parecia que estava se afogando, mas mesmo assim se obrigou a continuar. Resolveu olhar para o chão já que n se atrevia a olhar para ninguém, notou como Peter voltava a apertar sua mão. ERA INCAPAZ DE RECONHECER SUA PROPRIA VOZ!



“Estoy segura que si te cuento...”



Seu peito doía, sentia como se tivesse um nó em sua garganta e queria chorar... Nesses momentos odiava a voz que saia de sua garganta, era tão... Fraca, sem graça...



“No vas a perdonar mi gran error”



A última palavra foi quase como um suspiro sufocado em seus labios e junto com ele veio uma lagrima que deslizou pela sua bochecha...



Peter: O que vc tem?



Mariana estava tonta, sentia como o frio calava até o mais profundo de seu corpo. Peter parecia assustado e confuso enquanto a olhava fixamente, como se estivesse tentando ver atraves dela. Ela n chegou a terminar a ultima estrofe já que antes disso acontecer, ela se levou em um pulo, perdendo o equilibrio por causa da tontura que começava a rodeá-la , mas antes de cair, Peter a segurou enquanto a musica parava de repende. Ele a carregou em seus braços para depois descer do palco e colocá-la sentada em uma cadeira. Mariana fechou os olhos até que notou como Peter a sentava na cadeira e se agachava na frente dela. Mariana se estremeceu... Começou a respirar pela boca, agitada, esva com muito frio...



Peter: Mariana, o que vc tem? Quase desmaiou (segurando as mãos dela com força)

Mariana: Nã...Não posso (gaquejou agitada) sinto muito

Peter: Não se preocupe com isso (disse suavimente e com ternura, limpando com seu dedo os rastros das lagrimas que caiam pelo rosto dela)

Mariana: Me procupo sim... não posso cantar... não posso compor... não posso tocar... NÃO POSSO! (desesperada)



De repente se levantou da cadeira e saiu correndo em direção a praia. Peter ficou de pé rapidamente, se sentia culpado. Quando a havia feito subir no palco, só qeria era pertubá-la  um pouquinho, queria que se sentisse incomoda como ele e o unico que havia conseguido foi causar um ataque de panico nela. Que classe de compossitora tem medo de cantar em publico?...



Gas: é melhor vc ir atrás dela, vai cair uma tempestade e parece que é bastante forte



Peter olhou por um momento o céu, vendo como o vento tornavasse quase uma ventania e como os raios cortavam o céu. Então se limitou a correr atrás dela com o coração na mão... 

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